Pitacos

Só para deixar registrado, o que eu acho que vai rolar no Oscar essa noite:

Filme
1 O Segredo de Brokeback Mountain
2 Crash – No Limite

Diretor
1 Ang Lee – O Segredo de Brokeback Mountain
2 George Clooney – Boa Noite, e Boa Sorte.

Ator
1 Philip Seymour Hoffman – Capote
2 Joaquin Phoenix – Johnny e June

Atriz
1 Reese Witherspoon – Johnny e June
2 Felicity Huffman – Transamerica

Ator Coadjuvante
1 Paul Giamatti – A Luta Pela Esperança
2 George Clooney – Syriana

Atriz Coadjuvante
1 Rachel Weisz – O Jardineiro Fiel
2 Catherine Keener – Capote

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Faltam 2 semanas para o Festival de Teatro de Curitiba

festivalEu gosto de teatro, gosto mesmo. Descobri um pouco tarde demais que não gostava só de ler mas também de assistir. Por “pouco tarde demais” leia-se “um hiato de anos entre ‘A Fada que tinha Idéias‘ e uma peça sobre o Wilde”. E é por isso que eu fico toda animada quando chega o Festival de Teatro. Nem tanto pela Mostra de Teatro Contemporâneo (cujos ingressos custam o olho da cara e esgotam em um piscar de olhos), mas principalmente pelo Fringe.

O legal do Fringe é que é bem variado, e foge um pouco daquele esquema “peça que chama a atenção do povo porque tem ator da Globo” (o que eu acho meio patético sobre o público curitibano, devo dizer: só vai em peça se tiver ‘o cara daquela novela lá’). Mas ao mesmo tempo que o Fringe traz várias peças, tem um porém…

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A vida imita a arte

poeEsse é mais um daqueles chavões manjados, junto com o “Tudo que é bom dura pouco“, (fonte para chavões e algumas risadas: Homem Chavão ). De qualquer forma, não é à toa que podemos considerar essa sentença um chavão, acontece com relativa freqüência. Temos o casal apaixonado que não pode consumar o amor por causa de briga de família ou ainda o pobre órfão que consegue vencer na vida.

Mas confesso que nada me surpreende mais quando a vida imita uma obra como a de Allan Poe. No sentido de ainda me assustar quando vemos que as personagens de seus livros não são só “parte de uma história de horror”. Enfim, que o horror está aí, no cotidiano. Em uma matéria de jornal.

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Dramalhão oriental

geishaSabe aquele filme que tecnicamente é perfeito, todos os elementos trabalham de forma coesa para criar um efeito maravilhoso mas aí quando vamos ao enredo… nada. Memórias de Uma Gueixa é examente assim: bonitinho, mas ordinário. Repleto de momentos esteticamente lindos, mas oco.

A história de Chiyo, desde o momento que foi vendida ainda criança e de como tornou-se uma gueixa tinha absolutamente tudo para fugir do dramalhão convencional, mas acaba caindo na armadilha do “garota judiada que dá a volta por cima em nome do amor”. Soa à novela mexicana? Bom, para mim soou. Faltou apenas aparecer uma gêmea malvada da protagonista, e personagens com mais de dois nomes.

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Enquanto isso, no Sonhar…

Eu estava sentada na calçada em frente a minha antiga casa no Cristo Rei, com um monte de gatos ao meu redor. Todos eles eram enormes e tinha inchaços em algumas partes do corpo, eu sabia até síndrome do que era aquilo ( 😮 )

Então chega o Fábio e me pergunta o que estou fazendo ali, e eu digo:

– Cuidando dos gatinhos, eles estão doentes e ficam enormes. Olha aquele lá.

E aponto para um gato cavando qualquer coisa embaixo da Camélia da minha casa. Fábio olha para mim e diz:

– Ele é o Boo!

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Ilustres desconhecidos

Qual a diferença entre a menina que Bono Vox chamou para subir no palco no show de 1998 comparando com a Cat Will See? A inveja que os fãs sentiram de ambas deve ser idêntica, o mico que a segunda pagou é um tanto maior. Mas aí você lê uma notícia como essa e não dá para não questionar a razão de tanto bafafá sobre essa menina.

Falem o que quiser, eu ainda acredito que, para o bem ou para o mal, a diferença básica entre as duas meninas é o dito cujo do orkut. Teve um gurizinho que também foi chamado para subir no palco, e na noite seguinte parece que outras pessoas também subiram. Mas nenhuma delas ganhou mais de 100.000 scraps e dezenas de comunidades – mesmo que por avacalhação.

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Caixa de Pandora

Sempre gostei de conhecer música nova, fugir das músicas escolhidas pelo Mariozinho Rocha ou que ganham destaque nas rádios mais por jabá do que por serem realmente boas. Antes, minha brincadeira favorita era escrever o nome de uma banda da qual gosto muito no Allmusic, e a partir daí ver o que tinha de banda similar, influenciadores e influenciados. Com isso acabei conhecendo coisas bacanas como Husker Dü e Lourdermilk, que provavemente não ouviria em uma rádio qualquer.

Bem, aí ontem meu irmão chegou com essa aqui em casa: Pandora. Eu não sei como funciona para o pessoal que não tem banda larga, mas aqui no meu computador está funcionando que é uma beleza. =]

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Oscar: time will tell

Acompanhar o Oscar é coisa de masoquista, só pode. Ou gente que tem um gosto enorme para ser contrariada. É impressionante como o senso comum nunca bate com as opiniões da dita “Academia”, e filmes que mereciam todo tipo de reconhecimento simplesmente passam batido. Um exemplo? Good night and Good luck é muito superior (em todos os sentidos) ao Crash, mas é certeza que o segundo será o grande vencedor desse ano.

Porém, há uma pequena vingança para os mais pacientes: o tempo é implacável, e os que não eram merecedores são lançados ao esquecimento, quando alguns que sequer foram indicados continuam sendo favoritos de muitas pessoas, mesmo anos depois. Como sou legal (e ainda estou de férias), resolvi fazer uma lista de pequenas injustiças que o tempo já arrumou.

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I can’t get no…

Aiaiai… e lá estão eles, na praia. Mick se contorcendo feito um doido no palco, a galera louca com o show. Sim estou me torturando, e antecipadamente o que é pior. Esse post é do dia 13/02, mas estou programando para que seja publicado apenas no dia 18 porque, bem, é meu jeito de prestar minha homenagem aos meus queridos vovôs do bom e velho rock n’ roll: The Rolling Stones.

Como não posso estar lá (por falta de dinheiro somada ao amor à vida), resolvi registrar essa minha terceira chance perdida de ver os Stones ao vivo com um top5. E já que estou aqui me torturando, pensando no show, o tema será…

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Habilitação

Eu tenho cá para mim que da mesma forma que (teoricamente) precisamos atingir a maioridade e tirar carteira antes de dirigir, deveria existir um tipo de licença para as pessoas falarem – e ouso até dizer conviverem. A burrice e o egoísmo são características congênitas dos seres humanos e muito embora a grande maioria das pessoas saiba dosar um e outro, os acidentes são inevitáveis justamente porque todo mundo fala o que dá na telha, sem calcular as conseqüências.

Agora pense, se existisse uma licença para falar. Na verbo-escola a pessoa aprenderia regras básicas como:

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