Alive & Kicking

80s-simple.gifSim, eu sei que tenho dado umas sumidas um tanto espaçadas. Mas se o Hellfire for morrer, prometo que aviso antes. Por enquanto não é minha intenção, até porque se você for procurar por Hellfire Club no Google, adivinha que está em primeiro? Tchamtcham.

Aproveitando o momento eu, eu mesma e o Hell – obrigada aos visitantes novos que têm deixado elogios em scraps no orkut e afins. Blog é um negócio esquisito, você escreve sob a ilusão hipócrita que é só “pra botar pra fora” ou “expôr as idéias”, mas é óbvio que todo blogueiro gosta de ser lido. Caso contrário, escreveria num diário, não em um troço na internet.

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O Futuro!

Não lembro se comentei por aqui, mas meu computador passou um período lá no Fábio para que ele deixasse tudos nos trinques (o que é uma vantagem de ter como noivo um rapaz que manje de informática). Ele zerou tudo, instalou apenas os programas necessários, arrumou o problema do HD e blablablabla. E instalou o Office 2003 também (o meu era o… 97?98? sei lá.).

Mudernoso esse Office. Tão mudernoso que hoje, enquanto eu escrevia minha monografia sobre Poe, dei de cara com isso aqui: Esta frase contém 74 palavras. Deveria conter no máximo 60 palavras. Uau! É o futuro, minha gente!! O Word não se preocupa mais apenas com erros ortográficos ou gramaticais, agora tem também a questão do estilo! Mais uns tempos o Word terá mensagens como “Esta frase parece retirada de um livro do Paulo Coelho. Deveria parecer com José Saramago”.

Estou emocionada.

Crônicas

cadeira do dentista125.gifNada contra o Luís Fernando Veríssimo (escritor que, por acaso, acho engraçadíssimo). Mas quando o assunto são crônicas e, indo mais além, crônicas engraçadas, o melhor cronista aqui do Brasil é o Carlos Eduardo Novaes. Estou para lembrar de uma vez que eu tenha rido TANTO enquanto lia uma crônica, do modo que ri quando li “A Cadeira do Dentista”, há muito tempo atrás em um dos volumes daquela série Para Gostar de Ler (que algum número certamente você teve que ler para a provinha de interpretação do colégio).

Sério. Se tiverem oportunidade, confiram o trabalho dele. Eu até transcreveria um trechinho de umas das crônicas, mas enfim, vida corrida essa de duas monografias e um trampo. Mas não vou reclamar. Pelo menos as coisas estão acontecendo, ahn?

Como prometido, um trechinho:

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Já que é propaganda obrigatória…

… o negócio é procurar alguma diversão. Sei que ‘político palhaço’ é um pleonasmo, mas tem um pessoal aí que está procurando emprego no lugar errado: faturaria horrores num picadeiro, ou no mínimo na Praça é Nossa.

Enfim, uma pequena seleção de “melhores momentos” (enquanto me recupero da gripe e me preparo para mais uma semana do cão):

Samuel Silva, Samuel Silva…

Peroba neles!

Clodovil?!

Sete, dois ôvo e um pau, iééé!

Ódio mortal

1237.jpgEu até tolero ônibus lotado em dia de chuva. Gente com fone ouvindo um metal pentelho no último volume (wt, fone de ouvido para o que?). Pessoas rindo alto quando bem, eu não estou rindo também. Gente mascando chiclete perto do meu ouvido, de um modo que faria uma vaca sentir vergonha de como masca mato. Mas tem um treco que me faz perder a cabeça: a porra do cheiro dessas pipocas doces, que vendem em saquinhos cor de rosa.

Esse treco não é de deus. O pior é que parece uma combinação tão certa quanto chocolate com menta e pão com margarina: você está irritado num ônibus lotado, vem uma alma comer aquela coisa dos diabos perto de você. Estou pensando seriamente em começar uma campanha para eliminar esse treco do mercado.

Quando é nojento e divertido

slither.jpgAinda me recuperando do susto com o Pink Flamingos, confesso que estava com um pé atrás para assistir o filme Seres Rastejantes, horror que conta a história de uma invasão de lesmas extraterrestres começando em uma pequena cidadezinha do interior dos Estados Unidos.

Sabe, é o tipo de filme que grita CILADA, CAI FORA!! e que eu provavelmente acabaria perdendo a oportunidade de ver, por puro preconceito. Enfim, Seres Rastejantes é ótimo, por ser uma zoação com o próprio gênero – mas não uma zoação escrachada no estilo Todo Mundo em Pânico (o que ganha muuuuitos pontos a favor). Para quem for conferir, fica a dica: tem imagem extra no final dos créditos.

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Aí você abre o jornal e vê que…

… estão leiloando uma escultura em bronze que representa o primeiro cocô da filha de Tom Cruise e Katie Holmes. A notícia fala de valores girando em torno de 25 a 30 mil dólares. Legal, né? Um espaço no jornal para anunciar isso. E bem, a existência disso. Tanta coisa que se pode fazer com 25 mil dólares e tem fulano que compra cocô – ok, imitação de cocô.

Supondo que vocês também não gostariam de torrar dinheiro nessa bosta (há, há, que trocadilho feliz), o que fariam com esse valor? Podemos fazer uma lista e mandar para o comprador, com alguma sorte ele compra algo para nós também, nunca se sabe.

A notícia você pode ler aqui.

Quando é só nojento

Pink_Flamingos_mellomstort.jpgTempos atrás vi um documentário no GNT chamado “Os filmes da meia noite” ou qualquer coisa desse naipe. No programa, basicamente apresentaram três filmes que marcaram época até por terem esse caráter “cult” e “proibido”. Um deles é Rocky Horror Picture Show (e sobre ele já falei aqui), o outro é um filme do David Lynch, chamado Eraserhead. E não é querer ser paga pau do Lynch, mas este até que foi so so.

O problema é quando assisti o terceiro filme comentado no documentário, o tal do Pink Flamingos. E antes de mais nada, vou frisar: eu gosto de filmes trash. Costumo me divertir horrores com eles – e acredito que seja justamente esse o propósito dos filmes mais… ahn… escrotinhos.

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Ufanismo

massa.jpgEntão, como sabem, eu gosto de F1, o que de certa forma explica porque caio cedo da cama para assistir corrida. Como uma brasileira que gosta de F1 e que, até que se prove o contrário, é mentalmente sã, é evidente que gostaria de torcer para alguém que fosse: a) vencedor b) brasileiro.

Quando uma coisa não se une à outra, fico sem remorso com a primeira opção. Sabe como é, esse negócio de torcedor sofredor o futebol já me garante. O fato é que convivo com a opção “a” tem mais de 10 anos, e não me sinto obrigada a torcer para perdedores por serem brasileiros. E sim, costumo ficar um tanto tiririca quando alguém vem com o papo patriota “Admire os da sua terra” para cima de mim (o que escuto durante todo esse tempo que só tive a opção “a”). Admiro quem tem o que ser admirado e pronto.

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