Uma idéia bacana

homecoming.jpgNão que seja original, mas mesmo assim é bem bacana: junte alguns dos diretores mais conhecidos do cinema de horror e dê para eles pouco menos de uma hora para que desenvolvam uma história assustadora. O resultado disso é a série Masters of Horror, que infelizmente não passa no Brasil.

O que aliás, me leva a questionar: por que diabos os canais a cabo têm aquela programação bizonha com episódios repetindo coisa de três vezes no mesmo dia, deixando de lado a variedade? Lembro que anteriormente você tinha uma grade normal durante toda a semana, e só no domingo passavam reprises. Agora é reprise e Pollishop. Sei não. Se eu pagasse tv a cabo ficaria meio puta com isso.

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E lá vem o Carnaval de novo

carna2.jpgEu não estou ranzinza esse ano sobre o carnaval, portanto vou selecionar coisas boas (sabe como é, always look on the bright side of life – tchuru, tchuru ru ru ru ru) a respeito dessa data festiva na qual pessoas fazem questão de mostrar que estão mais felizes e livres do que o normal, pulando e correndo atrás do trio elétrico e engolindo os confetes que não colaram ao corpo por causa do suor.

(ok, eu disse que não seria ranzinza)

Mas, siiiim, há coisas boas no carnaval. Na verdade, coisas boas o suficiente para poder fazer um top5. Portanto vamos ao…

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Um cara batuta

rilke.jpgNesse mundo de pseudo-celebridades pipocando em todo canto por qualquer coisa, falta um pouco do contato de gente como Franz Xaver Kappus (um cara que sonhava ser poeta) e Rainer Maria Rilke (um grande poeta). Percebi isso lendo ontem o ótimo Cartas a um jovem poeta, uma seleção de cartas de Rilke para Kappus, falando basicamente sobre o ato de criar e, mais adiante, o próprio viver.

Rilke parecia ser um cara batuta. Mas batuta mesmo. Extremamente educado e cordial, sem perder o tom afetuoso. Preocupado em responder o moleque que lhe enviara alguns poemas para que os avaliasse.

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Muita fé

jesus_camp.jpgEstava lembrando de um zine que ganhei certa vez, acho que era O Berne, ou coisa assim. Entre várias histórias, tinha uma na qual aliens queriam descobrir as riquezas da terra, e acabam relacionando riqueza com fé, e por causa de um engano gramatical definem que “muita riqueza” (muita fé) seria o mesmo que “fezes”.

Era algo mais ou menos assim, memória tá fraca e eu não sou boa nesse negócio de contar piada, que dirá piada em quadrinhos. O fato é que ontem, após assistir o documentário Jesus Camp, notei que a relação entre fé e fezes não parece ser só um equívoco gramatical.

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OHDEUSPRECISOOPINARSOBREISSO

cica.jpgEntão, né, Cicarelli em mais uma confusão: o blog ligado à música da revista Wired publicou um post entitulado Brazilians Prostitutes Turn On iPod (trocadilho entre o “excitar” e o “ligar”). Bla bla bla, video com prostitutas rolando em mp4 bla bla bla… Não chamaria muito a atenção, não fosse um detalhe: o post foi ilustrado por uma foto da Cicarelli. 😆

O G1 em um gesto super elegante entrou em contato com o pessoal da Wired explicando as implicações da utilização da foto e, obviamente, eles retiraram do ar. E apagaram TODOS os comentários feitos anteriormente por brasileiros, então não sei o grau da zoação que rolou ali.

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Terror das antigas

Lets_scare_jessica_to_death.jpgComo tudo mundo está careca de saber, eu gosto muito de filmes de terror. Na verdade, gosto tanto que já vi uma penca – bons e ruins. E é claro que, por ver muitos, eles em dado momento ficam extremamente repetitivos, é só ver o caso da quantidade de filmes no estilo Os Outros que saiu da época do lançamento deste até atualmente, por exemplo.

Aí, para fugir da repetição, a melhor forma é recorrer ao horror das antigas, de 1985 para baixo, até porque além de serem um tanto mais originais, os filmes dessa época ainda não estavam presos nas correntes do politicamente correto (hã,hã, falei bonito).

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Mentirinhas sociais

gossip.jpgNão que seja alguma novidade que as pessoas mentem para fazer um social, isso deve acontecer desde que o homem começou a se comunicar. Mas saiu recentemente uma pesquisa bem interessante, comentando que cerca de 40% dos britânicos mentem que leram determinados livros, só para fazer parte de uma conversa.

O mais bacana é a lista dos 10 livros… parafraseando Veríssimo*… mais citados e menos lidos. A escolha dos títulos é até bastante democrática, digamos assim. Segue aí o top10 da mentirinha:

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Doze mil royals

barbie-california-girl-surfer-blaine.jpgFoi mais ou menos por essa quantia que um surfista vendeu a própria vida no eBay. O pacote incluía nome, telefone, fotos de infância, prancha e afins. No final das contas, ele garantiu ao comprador que os amigos seriam dele também, e que ensinaria o cara a fazer coisas que ele sabia, como a surfar, escalar e plantar bananeira.

Eu desconheço o aspecto legal da coisa, mas fico cá pensando nessa aula de desapego ao material que o surfista deu. Pode ser aula de coisas que você não deveria fazer no computador depois de beber também, mas vamos nos fixar na primeira hipótese.

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Você sabe que está ficando velha quando…

DAMON_HILL.jpg… o ídolo de sua adolescência aparece em uma exposição de carros em Birmingham de cabelos grisalhos e mó pinta de velho. Ééééé, Damon Hill… não esperava que você fosse apunhalar meu coração desse jeito, mais de dez anos depois de eu acordar domingão cedo para torcer para que você não tivesse muito azar (porque sorte ele nunca tinha hehe).
*catapóft*

(Ouvi dizer que ele é dono de uma revendedora da Mercedes lá na Inglaterra, hoje em dia. Se for, deve ser mais ou menos o equivalente ao André Ribeiro vendendo pneu, acho).