Guilty Pleasure

Prazer com culpa, prazeres culposos ou algo que o valha. Não acho que soe bem em português, nesse caso a expressão em inglês serve bem. Enfim, tudo isso para confessar o mais recente, pelo menos sobre música: eu acho que gosto de Sexy Back do Justin Timberlake.

Nem só de música se faz um mito

bowie_david.jpgNão desmerecendo a qualidade (ou a falta dela) no que diz respeito à produção musical deste pessoal, mas o fato é que a lista dos 25 melhores rumores da história do rock criada pela gringa Rolling Stone deixa claro que nada como um boa lenda urbana-musical para fazer divulgação.

O mais bacana é observar o caráter global da propagação destes boatos. Tem lorota nesta lista que inclusive eu tenho que assumir a culpa de que, em algum momento de minha vidinha, contribuí para passar adiante.

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E a maldição do dia vai para…

page3.gif… o taxista mal educado que tive o desprazer de conhecer hoje cedo, quando estava atrasada para ir dar minha palestra sobre Contos Fantásticos e de Horror. Taxista: que você nunca mais tenha o prazer de encontrar uma última cerveja escondia em sua geladeira. Fiodeumaégua.

Um mês até amanhecer

frost.jpgOntem à noite além de tentar curar uma bela ressaca também tivemos a oportunidade de assistir a um filme sueco sobre vampiros. E contrariando as (minhas) expectativas, o filme é muito, muito batuta. Claro, se você sabe que está assistindo um filme que é horror mas de humor negro também, quase no mesmo esquema que Seres Rastejantes.

A história de Frostbiten começa na época da Grande Guerra, com alguns soldados tentando se abrigar em uma casa para fugir do frio. Só que a casa que aparentemente estava vazia, tinha na realidade… ah, bem, vampiros, né? Queriam que eu falasse o quê? Elefantes cor-de-rosa?

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Cinderela versão colégio de freiras

cinder05.gifEstava aqui lembrando da Irmã Maria de Lourdes, lá da quinta série. Uma vez ela contou uma história que era mais ou menos assim: tinha uma menina linda, linda, linda que finalmente iria comemorar os quinze anos, e foi um baile muito bonito, e ela dançou com todo mundo, foi o destaque da festa.

Aí, quando ela chegou em casa, tirou o sapatinho e no momento em que foi tirar a meia, ela notou que o dedo mindinho dela tinha caído, e estava dentro da meia. Agora a questão é: o que diabos a irmã queria dizer contando essa história para uma pivetada de onze anos?

Realidade

Que estranho esse mundo, ahn? Quinze militares britânicos presos pela força naval iraniana, e mesmo assim o bafafá do momento é a apalpada que o honrado príncipe deu nos tchitchos da brasileira em uma boate qualquer. Fala sério. É tipo aquela poesia do Leminski:

poetry

podem ficar com a realidade

esse baixo astral

em que tudo entra pelo cano

eu quero viver de verdade

eu fico com o cinema americano

E no busão…

grail.jpgVoltando da reunião da comissão de formatura, em pleno domingo ao meio-dia, estou lá, querendo chegar logo em casa. Eis que em determinada estação, embarcam três senhôuras que vêm sentar perto de mim. Logo após se acomodarem, uma delas continua a conversa que provavelmente já fora iniciada no tubo:

Aí foi ficando tarde, e a gente não tinha como voltar. Eu não conheço nada de João Pessoa e estava lá perdida de noite. Aí nós começamos a rezar, pedimos para Deus que arrumasse um jeito para voltarmos. Então, do nada, apareceu um carro, fez a curva e parou na nossa frente. Sabe aqueles carrões do ano, novinho em folha? O moço abriu a porta e mandou a gente entrar. (etc.)

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O Ferreiro da Catarata

blacksmith.jpgPor coincidência duas momentos da minha vida envolvendo a Literatura estão oficialmente começando esta semana: o desenvolvimento das palestras sobre contos para a Fundação Cultural de Curitiba e a pós.

Aí, quando peguei a coleção de contos que serão trabalhados para dar uma olhada, vi um tal de O Ferreiro da Catarata, de um Húngaro chamado Mikszáth Kálmán – e sabe, é tão engraçado, mas o conto ilustra bem o caminho que estou tomando agora.

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Intervalo

hep.jpgDia desses estava assistindo aquele comercial do vodol, com gente assumindo que tem micose nas partes mais íntimas e tudo o mais, aí fiquei pensando: tá loco, por que diabos insistem com propagandas de produtos toscos?

Talvez a tosquice por si só se justifique – até porque uma das intenções do comercial é fazer o consumidor lembrar do produto. O problema é que tem propaganda que é tão tosca que você lembra só dela, e não do que estava sendo vendido. Aquela do “parece que tira com a mão“, por exemplo – alguém lembra qual é o produto e qual é a marca?

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Lição internética do dia: Gravatar

gravatarVira e mexe as pessoas me perguntam como faz para ter uma “imagenzinha” perto do nick na janela de comentários. Eu não me dei ao trabalho de explicar por essas bandas porque o site que disponibiliza o serviço passou uma penca de tempo offline, retornando só agora (e com funções novas oba).

Então, se você também quer utilizar um avatar personalizado, pega na minha mão e vamos lá, seguindo esse passo-a-passo basicão:

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