Os melhores filmes de 2018

Quase final de janeiro, Globo de Ouro já passou, amanhã saem os indicados do Oscar e eu nem tchuns para minha lista dos melhores de 2018. Vá lá, a verdade é que vi pouca coisa no ano que passou. Um misto de preguiça e muita coisa para ler para as aulas (e o número absurdo de série nova que tem saído, tá loco). De qualquer forma, só para não ficar sem o registro, vou deixar minha listinha.

Aquela coisa de sempre, vale lançamentos no Brasil, com a chunchadinha básica do “lançamentos em festivais”. Sinais do tempo, coisa que nunca explicitei mas acho que vale a pena deixar claro: valem filmes lançados direto no catálogo nacional de serviços de streaming como a Netflix.

As listas dos outros anos estão aqui:

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Um livro por ano (ou: Alguns livros que fizeram da Anica a Anica)

My heart’s made of parts of all that surround me
And that’s why the devil just can’t get around me

Maio do ano passado meu irmão fez aniversário e preparou uma lista no Spotify com músicas para cada ano em que ele esteve vivo. Achei a ideia ótima, até porque muitas vezes a história da nossa vida se confunde com a história da formação dos nossos gostos. E aí eu resolvi roubar a ideia na cara dura, mas com uma “pequena mudança”: será sobre livros.

Algumas explicações: obviamente, estou considerando o ano de publicação original e não o ano em que li o livro. Tentei equilibrar um tico o fator nostalgia para que a lista não seja só uma egotrip mas também uma lista de sugestão de leituras? Hmmm, o que mais? Ah, sim. Títulos em português quando tem tradução no Brasil, em inglês para livros ainda sem tradução. Se tiver link no título é porque eu falei do livro aqui no blog. Finalmente: única regra foi “não pode repetir o autor, menos quando é o Gaiman porque o Gaiman é o Gaiman”. Nota de 2024: Superarei. Aceito sugestões de leitura de títulos publicados em 1989 e 1990, mas por enquanto são os melhores que li daqueles anos. 

E olha, estou com o post nos rascunhos desde 21 de maio de 2017. Não é fácil elaborar uma lista desse tipo, e a verdade é que está quase chegando o segundo 18 de janeiro desde que comecei a escrever o post, o que colocou o ponto final no que eu não parava de editar. Talvez em um 18 de janeiro da próxima década eu volte com uma lista assim? Quando a gente chega aos 38 falar em década já é otimismo demais?

Nota de 2024: Andei mexendo na lista, não só porque queria atualizar com os livros de 2021, 22 e 23, mas também porque descobri que alguns entraram com data de publicação original errada. Desolada pela saída de Como me tornei estúpido

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Spoonbenders (Daryl Gregory)

Já tinha um tempo que Spoonbenders estava na minha lista de livros para ler, mas eu me enrolava e nunca começava a leitura. Lançado lá fora em 2017, já tinha pintado até em algumas listas de melhores dos gringos (ainda não tem tradução no Brasil, infelizmente) – e sempre que batia os olhos no título pensava “ei, parece legal, tenho que ler” tipo uma Dory dos livros. Enfim, chegam as férias, o final do ano e eu finalmente começo a ler. E caramba, que livro perfeito para o momento.

É aquela coisa: cabeça cansada, uma leitura leve cai como uma luva. Spoonbenders é assim: gostoso, divertido. Enquanto lia pensava que a história parece implorar por uma adaptação para a Netflix, em um formato fechado como A Maldição da Residência Hill. Aliás, era outra coisa que passava constantemente por minha cabeça, de como ao assumir as relações de família como o coração da história, acaba agradando até quem não é fã do gênero (aqui no caso seria Fantasia/Ficção Científica). Continue lendo “Spoonbenders (Daryl Gregory)”