O título já explica, então não vou me prolongar. Volto para lista de filmes e livros? Certeza.
MÚSICA
Saiu o novo do Interpol, Marauder. Eu gostei bastante, achei melhor do que El Pintor (que no fim das contas não me empolgou tanto quanto pensei na época, já que quase nunca toco nada dele). The Rover, Number 10 e Mountain Child são as favoritas.
Além disso, finalmente conheci melhor The National. A Taizze vive falando deles e eu confio no gosto da guria, mas sei lá por qual motivo acabava deixando para depois. Aí um dia ouvi This is the last time, me apaixonei e provavelmente foi a banda que mais ouvi nos últimos meses, então vale citar aqui, mesmo que não tenham lançado nada novo este ano, he he.
E, finalmente:
Não tem como falar de música em 2018 e não citar esta música e este clipe maravilhosos. This is America é aquele tipo de coisa que você assiste a primeira vez de queixo caído, repete mais umas e ainda não perde a sensação de maravilhamento.
QUADRINHOS
Finalmeeeeente li Daytripper do Fábio Moon e Gabriel Bá. Não sei se foi o tempo sem ler HQ (a última deve ter sido The Runaways), mas terminei me arrependendo pela demora para ter lido. Aliás, foi o que fez com que eu fosse atrás de mais HQs este ano, incluindo um reencontro com meu Dylan Dog do coração, que voltou a ser publicado no Brasil pela Mythos agora em 2018.
Outra descoberta muito legal é Sex Criminals: um casal que consegue parar o tempo quando atingem o orgasmo (sim) resolve assaltar bancos (siim) para juntar dinheiro para salvar uma biblioteca (siiiiim). É bem absurdo, tem momentos hilários, mas é bacana como retrata as piras das pessoas sobre relacionamentos. E a sequência da Suzie cantando Fat Bottomed Girls já faz valer toda a leitura. Já tem cinco volumes (o quinto saiu em agosto deste ano) e eu quero mais.
SÉRIES DE TV
Eu não sei se foi a preguiça de baixar séries ou realmente a Netflix está criando um conteúdo muito bacana, mas quase todas as minhas favoritas de 2018 estão no catálogo dela. Começa com a quinta temporada de Bojack Horseman, que conseguiu manter o nível depois de uma quarta temporada perfeita. Eu tento convencer as pessoas a assistir mas nunca consigo, falho miseravelmente toda vez que digo que Bojack é hilária mas que te faz chorar (e o protagonista é um cavalo).
Aí tem The Good Place, que começou em 2016 mas só comecei a ver agora em 2018 – quando já está na terceira temporada. O elenco é ótimo, o roteiro é espetacular (do tipo: “deixa eu pausar, voltar e ver essa cena de novo porque isso é bom demais”). E sim, é muito engraçada. Dia desses fiz o Fábio assistir toda a cena do Jeremy Bearimy. Para cada coisa maluca que tem acontecido no país atualmente a imagem da juíza dizendo THAT RIPPLES OUT, MAN aparece na minha cabeça. É boa demais.
E tem A Maldição da Residência Hill, que eu tenho recomendado até para quem não é muito fã de terror, embora com ressalvas, porque tem uns episódios lazarentos de assustadores. A história da família Crain lidando com um trauma do passado me atraiu muito mais do que qualquer possível explicação sobre o que acontece na Residência Hill. É levemente baseado em um livro da Shirley Jackson, que já ganhou outras adaptações para o cinema: uma de 1963 que aqui no Brasil se chama Desafio do Além e outra de 1999, chamada A Casa Amaldiçoada.
Finalmente, para não ficar só na Netflix, Objetos Cortantes da HBO. Eu gostei bastante do livro da Gillian Flynn, mas acho que a adaptação aqui de alguma forma foi além. As atuações (Patricia Clarkson está maravilhosa!), a beleza das imagens, a trilha sonora (eu tinha esquecido o quanto gostava de I Can’t Quit You, Baby), tudo. E garrei um morzinho no Chris Messina que acabei bingeando The Mindy Project (aliás, muito legal também) só por causa do Danny Castellano.
***
E é isso. Sei que foi um ano bem merda em muitos sentidos, mas eu estou tirando o pó daqui porque acho que vou ter que falar muita coisa. Não dá mais para ficar quieto. A gente cansou do argument sketch e perdeu o debate por WO. Os próximos anos vão pedir coragem mas muita, muita resiliência.
Estou pra The Good Place faz um tempão e sempre acontece algo e não assisto.
Vou ver se no máximo até fevereiro eu desencanto.
Valeu pelas dicas, e você está certissima, só mesmo com muita coragem e resiliência (com doses de Monty Phyton) pra aguentar os anos vindouros, que Deus nos ajude. :/
Bom Natal e um 2019 com muita coragem pra você, Ana, e pra sua família linda.
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P.S.: Não querendo ser chata e já sendo um pé no saco, Desafio do Além é de 1963. 😛
nossa, a pamonha aqui leu no imdb na hora de pegar o link e botou 71 hahahahah obrigada pela observação, clara. e feliz natal para você clara. coragem para 2019 eu sei que não preciso desejar, o negócio é força para continuar =******
oi. vc, por acaso, já viu um filme que tratava de um livro que ensinava a matar? que uma parte dele se passa em um tribunal onde decidem se o autor do livro pode ser considerado, de alguma forma, coautor (ou partícipe, seilá) de um (ou alguns) homicídio(s) que, supostamente, tiveram o livro como inspiração?
uia, não, mas parece bem interessante. sabe o nome?
pois então, guria. não tenho muita lembrança do filme, o nome menos ainda. faz uns 15 anos, no mínimo (deve fazer uns 20), que assisti. eu tava um pouco entorpecido e fiquei completamente embasbacado com o filme. não sei se por minha condição de mais jovem ou de entorpecido mesmo. fato é que há muito quero assistir de novo mas não consigo achar alguém que conheça um filme com essas descrições pra me dizer o nome.
agora vou eu ficar curiosa procurando também hahahaha se encontrar, POR FAVOR, lembra de me contar aqui que quero muito ver
poxa. digo o mesmo 🙂
digo o mesmo 🙂
Eu também digo o mesmo.
Dança Árabe Grupo Nasser, São Paulo – SP