E aí passou um dia, outro, e outro. E eu ainda com o livro na cabeça. Não que eu estivesse buscando motivos para gostar da obra (não teria nenhuma razão para isso), é mais que eu não conseguia afastar a impressão de que as tais das migalhas tinham sim um destino, digamos assim. Aí caiu a ficha e meio que revisei minha opinião sobre Nobody is Ever Missing. E claro, este post estará cheio de spoilers porque vou passar minha interpretação do romance.
Mês: janeiro 2015
Bough Down (Karen Green)
Negócio é que nessa avalanche de reportagens anunciando o lançamento da Companhia das Letras, acabei lendo uma assinada por Paulo Nogueira que saiu na revista Época. Fala daquilo que temos lido aqui e acolá mas veio com um extra: um comentário sobre um livro recentemente escrito pela viúva de Wallace, chamado Bough Down. A passagem citada por Nogueira automaticamente despertou meu interesse pela obra. Tanto que já coloquei na wishlist de aniversário – e bem, acabei de ler.
We Have Always Lived in the Castle (Shirley Jackson)
Motivos para gostar de We Have Always… são vários. A capa pode enganar (parece de livro infantojuvenil), a autora também (Jackson é conhecida pelo terror The Haunting of Hill House, além de ser influência de autores como Stephen King e Richard Matheson – o que levaria o leitor a pensar que teria em mãos um livro de terror, pelo menos no sentido mais genérico da palavra). Mas se posso dar um conselho é: abandone as tentativas de adivinhações e se deixe levar pela história das duas irmãs Blackwood.
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