Sei que é estranho abrir um post com uma citação de uma hq. Mas enquanto ia me aproximando do final de Stoner (1965) imediatamente lembrei desse trecho de A Piada Mortal, escrito pelo Alan Moore. O homem comum. William Stoner, o protagonista, é apenas isso, um homem comum. Não há nada de extraordinário em suas ações ou em sua vida. Como já nos primeiros parágrafos o narrador deixa bem evidente:
Stoner’s colleagues, who held him in no particular esteem when he was alive, speak of him rarely now; to the older ones, his name is a reminder of the end that awaits them all, and to the younger ones it is merely a sound which evokes no sense of past and no identity with which they can associate themselves and their careers.
Stoner vive muito dos seus primeiros anos como que no piloto automático. Trabalha na fazenda com o pai, um serviço pesado que ele fazia sem qualquer reclamação porque bem, era o que tinha que ser feito. Surge então uma oportunidade de estudar agronomia na universidade, e ele vai – mais porque o pai acha que será bom para a fazenda deles do que por ele realmente ter alguma vontade em especial sobre isso.