Estava eu lendo uma matéria qualquer na Folha quando reparei na lateral da página a propaganda de um livro cuja capa lembrava, de certa maneira, o pôster de Nick and Norah’s Infinite Playlist. Como tinha gostado do filme, resolvi clicar no link para ver qual é do livro. Dizia a sinopse: “É 1996, e menos da metade dos alunos das escolas de ensino médio nos Estados Unidos já tinham usado a internet. Emma acaba de ganhar o primeiro computador e um CD-ROM da America Online de Josh, seu melhor amigo. E ao instalar o programa, logo no primeiro acesso, descobrem que acabam de entrar no Facebook, dali a quinze anos. Todos se perguntam como será o futuro. Josh e Emma estão prestes a descobrir…”. Uou! 1996!!! Internet das antigas!!! Prato cheio para uma criatura que adora nostalgia como eu. Logo comecei a ler o livro e… que decepção.
Pois é. Decepção. A ideia é muito bem sacada, mas muito, muito, MUITO mal desenvolvida. Se você tira o fator “piadas sobre nosso futuro/nosso passado”, pans, o livro é chato. Não é só questão de chatice, é de ser vazio ou ainda, mais do mesmo. Melhores amigos que se apaixonam. Sério? Sério meeeeesmo? Chegou num ponto que eu já estava até querendo pular as páginas com momentos de Josh e Emma quando não estavam checando o Facebook, de tanto que parecia que aquelas páginas tinham sido escritas no piloto automático. Sei que terá quem se encante, sei que pessoas acharão o Josh fofo e blablabla, mas duvido que alguém termine de ler o primeiro capítulo sem já saber tudo o que acontecerá dali para frente.
Continue lendo “O futuro de nós dois (Carolyn Mackler, Jay Asher)”