Há tempos que tenho pensado sobre algo que li no blog da Amanda Palmer, no post em que ela falava sobre seu casamento com Neil Gaiman. O post todo é lindo, independente de você gostar ou não do casal, vale a pena ler, mas fiquemos com o trecho em questão. Diz Amanda Palmer:
i don’t want to live to document my moments. i don’t want to see a sunset and reach for my iPhone. i don’t want to live my life and love my loves inside out. i fear, sometimes, that i do. i fear for all of us. and in these moments, i find non-action is the only antidote. or something like that.
Eu acho que entendi direitinho o que ela quis dizer, porque eu tenho um medo parecido. Hoje em dia, ao mesmo tempo que a internet acaba nos aproximando de modos que antes seriam difíceis de imaginar (do tipo: acabo de enviar um tweet para uma pessoa do Rio Grande do Sul e deixar um comentário no facebook de uma pessoa do Rio de Janeiro), por outro lado parece nos afastar do mais básico, que é viver o momento. Não por acaso temos aquela famosa piadinha de How I Met Your Mother: