Dirigido por Martin McDonagh (o mesmo de Na mira do chefe), o filme conta a história de Marty (Colin Farrell), um roteirista passando por um bloqueio criativo e que recebe apoio do amigo Billy (Sam Rockwell) para escrever uma história sobre sete psicopatas. A graça do enredo é que pouco a pouco vamos percebendo que a história que Marty está escrevendo é na realidade a que estamos vendo no filme.
Na primeira parte somos “apresentados” aos sete psicopatas, incluindo aí uma galeria de gente estranha como Charlie (Woody Harrelson), um criminoso perigosíssimo mas completamente apaixonado por seu cachorro (sim, o Shih Tzu do título em português). O cachorro é o elo que unirá todos os sete psicopatas, de um jeito meio louco (e em um ritmo bem frenético) tal como acontece nos primeiros filmes do Guy Ritchie, por exemplo.
Eu sou um tanto suspeita para falar, mas as personagens de Sam Rockwell e do Christopher Walken são de longe as melhores em toda a trama, as que dão aquele “tutano”, dos que acabam ficando com as falas mais memoráveis. E é até por isso que a melhor parte do filme esteja na segunda metade, quando Marty, Billy e Hans vão para o deserto para terminar o roteiro. Há aqui uma série de cutucadas ao cinema americano, como quando Billy diz:
Assim, não vá para o cinema esperando diálogos muito profundos, Sete Psicopatas é acima de tudo uma comédia. A questão é que consegue fazer rir sem ser estúpido, ao mesmo tempo que consegue emocionar quando chega a hora certa para isso. E para quem ficou curioso, vai aí o trailer:
Quero ver!!!!!!!!!!!! Também gostei dos filmes que você usou como referência. Então, lá vou eu…
Quando assistir me conta o que achou =D