Começo o número 3 do Cinema com mamadeira com uma resolução de ano novo: Ou melhor, algumas resoluções. A primeira é assistir pelo menos quatro filmes por mês em 2013 (sei que o ano não acabou, mas a tendência é que eu feche 2012 com a média de 2 por mês). A segunda é achar um nome novo para essa sessão, até porque Arthur já está quase largando a mamadeira. A terceira é conferir os Oscarizáveis ANTES do Oscar este ano, como eu gostava de fazer há uns anos. Acho que é isso. Sou péssima com resoluções, elas parecem funcionar ao contrário: eu listo as coisas e aí que eu não faço mesmo. Mas bem, fica pelo menos o registro da intenção. Mas vamos lá, para a última rodada do que eu tenho visto este ano.
Mês: dezembro 2012
As melhores (e piores) leituras de 2012
Então você quer dar livros de presente de Natal?
Pensando nisso resolvi elaborar não exatamente um post com dicas de livros para dar de presente, mas de dicas para você que resolveu dar livros de presente. O bom é que você pode usar esse guia para outras situações, como aniversário, formatura e casamento (não, seriously, até para casamento é um presente legal). Então pega na minha mão e vamos lá, pequeno gafanhoto.
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O Hobbit: Uma Jornada Inesperada (2012)
Uma breve história para começar.
Então, o filme. Começo avisando que não vou cuidar para filtrar spoilers, então se você ainda não viu, não leia. Também não vou passar todo o histórico, a essa altura vocês já devem estar carecas de saber. Mas vou ressaltar novamente que foram 9 anos de espera entre o lançamento de O Retorno do Rei e a estreia de Uma Jornada Inesperada, um período de tempo que por si só já é um ótimo alimento para uma expectativa gigante. O filme abre com um prólogo mostrando Bilbo mais velho (interpretado por Ian Holm) escrevendo sua história para Frodo no dia de sua festa de aniversário. Sim, aquelaaaaa de A sociedade do anel. Quando chegar o dvd alguém provavelmente vai mostrar como uma coisa se encaixa com outra (Frodo indo encontrar Gandalf em Uma Jornada Inesperada e Frodo encontrando Gandalf em A Sociedade do Anel, por exemplo). O prólogo serve não só para conectar as duas trilogias, mas também para apresentar a história dos anões de Erebor, que será a base dos eventos que ocorrerão em O Hobbit.
How I Met Your Mother S08E01 até S08E10
Enfim, oitava temporada. Dia desses li um artigo bacaninha que comentava sobre como o Netflix pode fazer com que sejamos melhores escritores, e um dos argumentos do autor é que ver a série sem pausas dá uma visão mais ampla de continuidade, o que não acontece quando você acompanha com um episódio por semana, com todas aquelas pausas chatas (este ano já foram duas, uma por causa do furacão sandy, outra por causa do debate dos presidenciáveis lá dos EUA). Colando um no outro em uma espécie de maratona, você consegue observar coisas que passam batido, para o bem ou para o mal. Por exemplo, no episódio The Mermaid Theory (S06E11), Robin e Marshall se perguntam por que nunca saíram sozinhos antes. Mas na quarta temporada eles já tinham saído juntos, quando Marshall levou Robin para conhecer o bar que ele frequentava quando sentia saudades de casa. Assim: detalhes. Só que com a memória mais fresca (diferença de duas semanas e não de dois anos entre cada episódio), você consegue perceber.
Amazon chegou no Brasil!
1. Já que aqui em casa nossos kindles estragaram 5 (sim, cinco) vezes, combinamos quando chegou na 5ª vez que só pegaríamos outro quando a Amazon já estivesse por aqui. Vejam bem, a política da Amazon.com sobre isso sempre foi superior a de qualquer loja brasileira. A primeira vez que o kindle do Fábio congelou, ele já não estava mais na garantia e mesmo assim a Amazon mandou um novo para ele. Problema é: sempre que a Amazon reenviava um novo, tínhamos que pagar o imposto. E como vocês bem sabem, o imposto é uma facada. Por isso concluímos que seria melhor esperar, até porque de repente com a Amazon chegando por aqui eles podem começar a oferecer um tipo de suporte técnico que não podiam a longa distância.
2. A Amazon é famosa lá fora por oferecer preços bem baixos, o que significaria a oportunidade de vermos por aqui preços de e-books um pouco mais baixos do que os praticados atualmente (que tem quase o mesmo valor dos livros de papel, o que acho meio absurdo).
3. Algumas vezes aconteceu de eu querer um livro *por causa* da tradução, e não tinha ainda a opção de tê-los em um formato que eu pudesse ler no kindle. Um exemplo é o Ulysses com a tradução do Caetano, que cheguei a comprar a edição impressa, mas continuo me enrolando para ler porque o fato de ele ser um tremendo catatau meio que diminui as opções de lugares ou situações em que eu posso ler o livro. Agora tá lá, na Amazon, bonitinho, o Ulysses.
Era final de 2001…
Entendam: não era aquela nerd apaixonada pelos livros, que já tinha lido tudo o que saiu sobre Tolkien. Tolkien nem passava no meu radar antes de começarem os falatórios sobre a adaptação. Mas o filme me encantou ao ponto de eu começar a querer saber mais daquele mundo. Porém, a vida vai atropelando nossos pequenos prazeres, e em janeiro eu tinha aulas na faculdade para colocar em dia o calendário após uma greve longa, que inclusive só perdeu o posto de “greve mais longa” este ano. Verdade seja dita, acho que meu ex se envolveu muito mais em “tolkienidades” do que eu, tanto que ele que me apresentou o site e o fórum Valinor. Sobre o fórum, no começo eu lia usando a conta dele, adorava os tópicos do Clube da Insônia. Até que resolvi me cadastrar, com o fantástico nick ~·*Preciosssssa*·~ (sim, messsstre, preciossssa), que depois mudei para o ~·*Ana Lovejoy*·~. Fiz amigos lá, ao ponto de fazer uma churrascada em casa com trocentas pessoas que nunca tinha visto pessoalmente até então. Comecei a achar graça de questões que antes nem passavam na minha cabeça (alou, asas de balrog?), e a ansiedade pelo segundo filme foi crescendo. As Duas Torres chegou aos cinemas no dia 27 de dezembro, e eu estava lá na fila da estreia também.