Lembro até hoje o que me motivou a começar a comprar. Estava conversando com algum amigo aleatório do meu irmão na Rua 24 Horas (acho que estávamos matando aula no cursinho) e aí eu falei qualquer coisa sobre os X-Men e então ele comentou algo sobre a Psylocke (já fazendo piada sobre o fato de que nenhum personagem da Marvel fica morto por muito tempo). Fiquei curiosa e aí comprei a revista que anunciava o início da saga Massacre, comecei a ler e aí, pronto, garrei amorzinho. Lembro que o cursinho onde estudava ficava bem perto do centro histórico, onde tem uma penca de sebos – e lá que garimpei meus X-Men, a ponto de formar uma baita coleção. Fui conhecendo personagens, linhas de narrativa, eventos importantes – era como se eu tivesse lido X-Men desde sempre. E depois dos X-Men vieram outras paixões (inclusive uma época brinquei de desenhar heroínas peitudas nas apostilas do cursinho), e eu acho que se não fosse por eles, eu não teria conhecido coisa como Sandman, por exemplo (que aí sim, me puxou para um caminho sem volta para o amor pelos quadrinhos). Continue lendo “X-Men (1992-1997)”