O plot básico está lá: o garoto desconfiando que o vizinho é um vampiro. Além de Jerry e do garoto Charles, as personagens principais estão lá: a mãe de Charles, Peter Vincent e o amigo Ed. Mas eles parecem ter algumas diferenças que acabaram ajudando MUITO na construção da tensão da história que sim, é tensa bagarai. De todas as cenas eu tiraria apenas a perseguição de carro, porque né, ficou bocó (ninguém nunca superará Terminator 2 nesse quesito).
Achei a ideia de pegar Peter Vincent como um charlatão de Las Vegas bem legal, até porque a trama se desenvolve de um jeito que fica coerente o cara ajudar o piá mais para frente no filme. E claro, dá um tom de humor que eu não lembro de ter na personagem do original (como quando ele começa a tirar bigode, peruca e tudo o mais na frente de Charles). Sobre a namoradinha de Charles, Amy, nada demais. Para falar a verdade o que chamou minha atenção foi abrir agora o link do filme original ali no IMDb e ver que a Amy de 1985, a gatinha do filme é a… A MARCY DE MARRIED WITH CHILDREN! hahahahahahha Enfim, eu não vi nada demais na menina no remake, mas a personagem é necessária (incluindo a cena na boate – gente, odeio dizer boate, parece coisa de velho).
O Colin Farrell como Jerry está ótimo também. Em tempos de Crepúsculo é legal ter um vampiro que consegue se aproximar da imagem já cristalizada pelas pessoas. Ele é sedutor (duh, é o Farrell, não precisava nem abrir a boca para ser sedutor) mas ao mesmo tempo ele é um predador, e está nem aí para os sentimentos de suas vítimas. Ele quer sangue, e só. Nada de amorzinho ou mesmo aquele mimimi de não vou matar humanos que o Louis da Anne Rice já repetia. Enfim, se você está num filme cujo tom principal é o da tensão – e o remake optou por manter-se fiel ao original nesse aspecto, é fundamental ter um antagonista assim. Já pensou no que aconteceria se Jerry se apaixonasse pela mãe de Charles, ou mesmo pela Amy? Desastre.
Resumindo: foi divertido nas horas certas, tenso e ainda fez com que eu desse um ou dois pulos de susto (sério). Continuo não suportando remakes (especialmente essa onda de pegar filme estrangeiro e transformá-lo em algo americano), mas pelo menos não me arrependi de ter assistido este. Talvez até dê uma chance para a versão americana de Let the right one in agora. Ênfase no talvez.
Hum,também tinha minhas duvidas, já que o original…bem é original, né?
Mas agora acho que vou dar uma chance!
Ei, Anica, vai voltar?? hihi
Espero que sim!
mudei de Facebook ! esse facebook manda ai para mim o convite ?
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