Por falar em Cuddy, eles resolveram da forma mais simples possível a saída de Lisa Edelstein do elenco: House vai para a cadeia por ter jogado o carro na sala de Cuddy, passa meses lá sem qualquer contato com pessoas de fora, e quando volta, uou, o mundo já não é mais como era. Foreman é o novo diretor do hospital, a equipe de diagnóstico foi desmantelada e inclusive a sala de House já foi ocupada pela ortopedia. Essa estranheza dos primeiros contatos de House com a nova realidade já renderam momentos que por si só já foram melhor do que todos da sétima juntos.
Twenty Vicodin (S08E01) foi um dos melhores que vi dos últimos tempos. House tendo que baixar a crista e ficar pianinho durante cinco dias dentro do presídio, a tensão crescendo a todo momento – será que ele aguenta? Sabemos que ele sairá dali, mas como sairá? O modo como ele lida com as dificuldades que encontra dentro da prisão é muito legal, e igualmente legal ver que a médica da clínica sendo convencida por House a tratar o paciente como a equipe de House trataria no Princeton Plainsboro.
Sério, muito bom mesmo, fiquei até feliz por ter errado as datas e ter me atrasado um tico para começar a ver House, porque aí já tinha o segundo episódio prontinho para conferir depois da conclusão do primeiro. Transplant (S08E02) foi ótimo porque tinha em muito aquele jeitão dos primeiros anos de House, que faziam da série algo único e diferente de outros dramas envolvendo cotidiano no hospital como E.R. ou Grey’s Anatomy.
Como disse, House tendo que lidar com as mudanças no lugar que lhe era tão familiar tiram dele aquele terreno seguro de antes, fazendo com que ele tenha que articular de modo mais inteligente o que nos últimos tempos ele fazia simplesmente tocando o foda-se. Volta para aquela ideia de House como um gênio, e não só um gênio querendo se destruir. Com a protagonista voltando a ser cativante, volta também o charme da série.
Gostei muito do que vi, e surpreendentemente gostei da personagem da Charlyne Yi, que achei que não daria muito certo. Parece que a personagem de Odette Annable (a médica do primeiro episódio) volta para os outros episódios, fazendo parte da equipe de House, espero que sim, gostei da personagem. E sinceramente, gostei do que vi até agora. Começou muito melhor do que no ano passado, com toda certeza.
Agora que estou assistindo BlackAdder, é impossível não olhar pro Hugh Laurie e não lembrar dos personagens babacas que ele fazia…ele fazendo comédia é muito melhor!
Perdi completamente a vontade de continuar assistindo essa série, que a meu ver, deveria ter sido encerrada com o episódio 7×15. Os episódios que se sucederam, a partir daí, fora lamentáveis, totalmente desnecessários, mostrando um House covarde, desmotivado, grosseiro e violento. Não é pelo romance, mas não existe House sem Cuddy. Ele está lá, mas está incompleto, o que torna a série uma chatice. HOUSE MD TORNOU-SE INVEROSSÍMEL D+