O que falarei sobre isso se baseia em um spoiler, então se você ainda não assistiu ou leu Fight Club, faça um favor para você mesmo e vá atrás disso agora. MESMO. AGORA. Vale muito a pena. Ok, agora que quem não teve contato com o clube já saiu daqui, vamos aos comentários sobre a diferença principal entre um e outro.
Mês: novembro 2010
Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban (J.K. Rowling)
O negócio de o começo não ser “essas maravilhas” é porque achei meio enrolado. Se no primeiro e no segundo livro tínhamos aquela sensação quase de jogo de video game, passando de fases (ou seja, de aventura para aventura), aqui tudo é mais parado porque o grande risco que Harry enfrenta inicialmente são os dementadores (lembrando que estou lendo a edição inglesa então não faço ideia se traduzi certo os nomes).
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Amuleto (Roberto Bolaño)
Amuleto é o relato de Auxilio Lacouture, figura inspirada em Alcira Scaffo, uma uruguaia que ficou conhecida por ficar escondida no banheiro da Faculdade de Letras e Filosofia, quando da invasão da Universidade Autônoma Nacional do México em 1968.1 O estilo da narrativa lembra em muitos momentos o que já pude conferir em Putas Assassinas e 2666: algo entre o delírio e a realidade, aquele registro da fala de quem conta uma história perdendo a noção de tempo. Continue lendo “Amuleto (Roberto Bolaño)”
Já que zumbis estão na moda…
… roupinhas de bebê com tema zumbi, da My Baby Rocks. Estou namorando algumas ali já tem algum tempo, são muito fofas! Clique nas imagens para ampliá-las.
Vrum vrum!
Eu ando meio sumida porque estou fazendo autoescola e porque quando não estou cumprido a carga horária absurda de aulas teóricas, estou dando atenção para o Arthur, que fala mais do que o homem da cobra, acreditem. Ok, não fala. Faz “Aguuuu, aguiiii”, mas acho de uma falta de educação tremenda não respondê-lo. E nisso passamos o dia todo numa conversa meio sem pé nem cabeça. Anyway, para não juntar pó aqui no Hellfire, deixo essa Evolução Geek, que eu posso jurar que foi o @efurbino que postou lá no Twitter. Clique na imagem para ampliar.
(Sinceramente não sei onde me enquadro. Muitas alternativas O_o)
Supernatural S06E07 e S06E08
Depois de assistir aos episódios s06e07 (Family Matters) e s06e08 (All Dogs Go to Heaven) temos lá uma boa e uma má notícia sobre Supernatural. A boa é que deram um jeito de incluir Crowley na trama principal, ou seja, ele aparecerá bastante. A má é que essa trama ainda não deu liga como era para ter acontecido quase perto da metade da temporada. Aquela sensação de que há algo de errado e que não estão conseguindo “escrever” Dean e Sam continua lá, enchendo a paciência de quem ainda insiste em dar uma chance para a série.
Family Matters se concentrou principalmente no mistério do vovô Campbell, e de porque diabos ele andava tão interessado nos alphas. Apareceu uma personagem muito legal (o vampirão), mas ao mesmo tempo o episódio em si foi meio fraco porque tomou muito tempo explicando a trapalhada que é o fio principal da sexta temporada: Crowley tirou Sam e o vovô Campbell do inferno, para que os dois trabalhem para ele caçando alphas, de modo a conseguir tirar informações sobre onde fica o Purgatório. Hmm, okay.
The Walking Dead S01E02: Guts
Eu achei que já estava atrasada com The Walking Dead também, mas acabei de ver que o terceiro episódio só vai ao ar hoje, então ufa, vamos que vamos. Depois do impacto do primeiro episódio (simplesmente perfeito), acho natural ver o segundo episódio como algo mais morno, mas acho que o “morno” aqui é bem relativo, só se realmente for comparar com o anterior. A qualidade continua, a tensão continua, está tudo lá – mas não mais com aquele efeito da novidade pesando, digamos assim.
O primeiro episódio acabou com Rick numa furada, preso em um tanque com um monte de zumbi ao redor. Começamos o segundo episódio (Guts) com ele sendo salvo por um adolescente, que o apresente para um grupo de sobreviventes. A história foca principalmente na tentativa deles de abandonar o prédio onde estão, agora que Rick fez a besteira de atrair todos os zumbis ali para perto com a esperteza de sair atirando feito um louco (vamos lembrar que ele já sabia que isso não era a coisa mais sabida a se fazer, certo, meninos?).
Hell House (Richard Matheson)
E o bom de não ter expectativas é que é possível se surpreender. Gostei muito do livro e colocaria fácil em uma lista de melhores histórias de fantasma que já li. Não só pelo fator assustador da história, mas pelo modo como Matheson desenvolve a narrativa, que foi muito bem sacado. Um grupo com quatro pessoas vai investigar uma mansão assombrada: um físico, a esposa dele, uma médium e um rapaz que conseguiu escapar da mansão anos antes.
Eleanor Rigby em Quadrinhos
Minha música favorita de todos os tempos, em quadrinhos. Eu tive que colocar aqui no Hellfire. Dica do @edisonlsm, que viu no Dentro da Caveira. Clique na imagem para ampliar.
Horns (Joe Hill)
O mote é excelente: sujeito acorda depois de uma bebedeira com um par de chifres na testa. Literalmente. Essa primeira parte do livro me conquistou completamente, porque enquanto o protagonista (Ignatius Perrish) começa a ter contato com as pessoas, a reação delas para os chifres é simplesmente genial: não chegam a notá-lo, e ainda por cima começam a confessar para ele seus maiores segredos.