“Você tem que fazer a escolha certa. Enquanto você não escolhe, tudo é possível.” Eu poderia usar essa frase para resumir Mr. Nobody (sem data de estreia no Brasil, infelizmente), o problema dela é que deixaria de lado outros tantos detalhes que combinados fazem desse um dos melhores filmes que vi esse ano. Mr. Nobody é daqueles dramas com pinceladas de romance, sci-fi, fantasia. Aquela história que no final das contas acaba te pegando de jeito, das que você gostaria de ter contado para alguém.
Começamos com Nemo Nobody completando 118 anos, em um futuro daqueles bem clichezões (feche os olhos e pense em filmes futuristas que não são distopias e vai entender o que estou falando). Em conversa com um médico, começa a relembrar tudo o que viveu até aquele momento. E não demora muito para quem está assistindo ao filme perceber que o passado dele tem algo de atípico: parece ser vários, como se ele tivesse a permissão de viver várias vidas ao mesmo tempo.
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