Assim, eu acho que foi o primeiro episódio da terceira temporada que eu mal via a hora que acabasse. Eu realmente não gostei. Não dá para entender como a série estava indo tão bem, chegando a um dos melhores episódios de todas as temporadas (I Got a Right to Sing the Blues) para então começar a decair. Desse jeito dá até medo de pensar o que serão os três últimos episódios, se bobear vão esculhambar tudo.
Para começar: V-Feds, patético. Vergonha alheia total daquela cena, embora a personagem Nan Flanagan pareceu bem legal, a coisa toda se provou completamente pointless. “Eric, se ferrou, você é nosso bode espiatório.” para depois “Opa, Eric, faz o favor de sumir com o Russell que fica tudo bem”. Blé. E então o Russell observando do telhado e concluindo que estão protegendo aquele que matou Talbot – naquele momento só consegui pensar que estragaram a melhor personagem da temporada, mas calma que já falo mais do Russell.
Quando foca em outras personagens, muito tempo para as subtramas chaaaatas e esquecem coisas como: para onde foi a Deb? E Sophie-Anne, o que está fazendo? Nesse caso eu acho que eles não tinham grana para pagar a Evan Rachel Wood para todos os episódios, hehe. O fato é que ao invés de desenvolver decentemente as consequências dos atos do Eric, ou mesmo a descoberta “do que” é Sookie (wtf o Bill no laguinho, heim) ficamos lá um bom tempo no momento Manoel Carlos (Tara se recuperando do trauma, Arlene num momento O Bebê de Rosemary), a parte do Jason vai de sem graça para extremamente chata (eu não aguento mais aquela Crystal), Jesus e Lafayette não parece chegar a lugar nenhum (será que Jesus é um werejaguar? Única coisa interessante que vejo saindo disso) e hum, é claro que eles tinham que mostrar mais de Sam lidando com a família Buscapé dele, nesse caso o Tommy.
Na margem do mais ou menos ficou ali a Jessica com o Hoyt, que bem, já está meio que se repetindo – até naquela situação de ela mostrar as presas quando fica nervosa. Mas é bonitinho, então ainda não chega a incomodar. Teve a Hadley também, ela será importante para tramas de temporadas futuras, só achei desnecessária a inclusão do piá com poderes iguais ao da Sookie, a relação dela com Sophie-Anne já dava conta do que está por vir, acho.
A combinação dessas duas subtramas só valeu porque acabou rendendo a cena do surto do Sam, completamente impensável para quem lembra do sujeito sempre bonzinho e camarada desde a primeira temporada. Outro momento legal, apesar de afetado por toda aquela parte mal feita do depoimento de Eric, foi a relação dele com a Pam. E aí chegamos aos minutos finais.
Primeiro, Franklin reaparece. Eu juro que fiquei feliz, pensei “ok, isso salva o episódio ruim!”. E lá está ele tocando o horror na Tara, e uou, a moça acaba lembrando os bons momentos do dia da fuga da casa do Russell e reage muito bem para então chegar o Jason e esculhambar tudo. PORRA, JASON! Sério, se o Franklin reaparecer agora vou achar que tem roteirista da Marvel trabalhando em True Blood.
E então temos Russell aparecendo no telejornal. ISSO fez o episódio valer totalmente a pena. Aquele discurso dele com um pedaço da espinha do cara na mão foi ótimo, e a conclusão “Agora vamos para a previsão do tempo. É com você, Tifanny” – simplesmente perfeita. Eu fico aqui pensando que se fosse só o Russell contra os vampiros que querem viver na boa entre os humanos, teria sido muito mais interessante. Acrescentar essa história de vingança do Eric acabou deixando a coisa toda meio rocambolêstica e a consequência só poderia ser aquele momento ridículo do depoimento.
Considerando que esses foram, sei lá, os dois últimos minutos de um episódio de uma hora, sinto muito, o saldo final é negativo. Com alguma sorte foi só uma má fase e para o próximo eles já voltam ao ritmo normal. O que espero que realmente aconteça, já que por enquanto considerando season finale o placar está empatado com um ruim (primeira temporada) e um bom (segunda temporada). Blé.
Caramba… eu gostei MUITO do episódio!
Bom, não assisto mesmo novela, então nem fiz comparação.
Gostei da entrada da Flanagan e todo aquele blá-blá-blá burocrático de política vampírica imbecil; gostei do Eric e Pam se consolando na desgraça; da indiferença dos “figurões” perante o caso, lavando as mãos e mandando o Eric se virar.
Só eu não acho over as cenas do laguinho? Acho adequado, sei lá. XD
Hoyt me enche o saco. Preferiria que a Jess pegasse o irmão mané do Sam.
Deixa o Lafayette se divertir com o enfermeiro lá… se bem que se ele for um licantropo jaguar seria bem interessante, hein?
Haha, Tara; HAHA, Franklin; achei desnecessário ele voltar pra morrer “de novo” assim tão rápido, mas agora espero que esteja morto mesmo.
Foda-se a Arlene.
Foda-se a Crystal.
HAHAHA, Sam Berserker espancando quase até a morte. ADOREI.
MWAHAHAHA, Russell. Nem falo nada.
Olha, a vingança do Eric serviu para fazer o Russell surtar. Achei isso ÓTIMO – personagens insanos não suportam fingir elegância e sutileza por muito tempo, fica aí a verdade.
Enfim, curti o episódio, nem queria que acabasse. XD
Sobre a parte do Eric concordo com você. Se o Russell não estivesse surtado, não renderia aquele momento na conclusão.
E acho que minha reação ao que aconteceu com o Franklin foi meio que isso que você falou: para que fazer retornar a personagem para já matar? Por alguns segundos achei que era mais uma alucinação/sonho (já que usaram tanto o truque nessa temporada).
E o laguinho é brega =P Necessário para o que querem representar, mas brega, hehe
E eu não vejo novela, mas volta e meia qdo sai novela do manoel carlos os jornais “globais” batem nos temas apresentados na novela, tipo aquela última com os cadeirantes e talz. Tem coisa que por mais que você queira ignorar, acaba tendo contato eventualmente hehehe
Esse episódio foi bem decepcionante. E realmente só houve dois momentos de climáx mesmo: a briga do Sam e o discurso do Russel na TV. Ri muito com o “E agora a previsão do tempo. É com vc Tiffany”.
Eu até postei no Twitter ontem mas eu achei esse episódio esquisito. Não sei se é porque eu estava com enxaqueca quando assisti, mas achei tudo tão iluminado, mesmo as cenas noturnas, os atores mesmos estavam diferentes. Até a Holly, que tava me-do-nha no episódio anterior, agora parecia menos feia devido a quantidade de luz utilizada. Outro ponto fraco que também envolve luz é que a maioria das cenas foram diurnas. isso me incomodou muito.
As câmeras, ou filmagem, ou sei lá o termo técnico estavam diferentes, tudo com muita profundidade, os planos não estavam tão fechados no atores. Achei que também causou estranheza.
Mas o que mais me incomodou realmente foi o melodrama do episódio. True blood meio que perdeu aquela comicidade, aquele nçao se levar a série e virar uma paródia de si mesmo, que estava deixando os episódios anteriores tão legais. Não sei se teve mudança de direção ou roteiro, o que exatamente, mas parece que esse episódio foi muito diferentes dos anteriores.
Minha esperança é que com a proximidade dos fim o embate Eric x Russell, que agora virou pessoal para ambos os lados, se torne mais interessante. Estou ansioso pra ver agora as reações dos humanos e dos vampiros. Histeria coletiva humana? Alianças malignas do lado dos vampiros pra quem for Team Russell? Se souberem trabalhar isso agora vai ficar bem legal caso estoure uma guerra.
entoncis, a troca de roteirista e diretor de um episódio para outro é bem comum em séries, e rola mesmo em true blood. nesse episódio tem o scott winant como diretor e o alexander woo como roteirista. o que me surpreende é que vendo os episódios em que eles trabalharam anteriormente, alguns são daqueles acima da média. de qualquer forma, ainda acho que nesse não deu certo. eu não reparei a questão da luminosidade (pelo menos não me incomodou tanto qto vc), mas o desenvolvimento da história em si não desceu bem =/
Pô, só eu tô curtindo esse troço. Apesar do clímax do s03e06, estou achando decentes os episódios posteriores. A iluminação não me incomodou e eu prefiro mais as cenas noturnas mesmo. Só me irritam os personagens que detesto sempre – Arlene, Hoyt, Crystal, etc, mas fora isso estou apreciando os rumos da estória e aguardo por um desfecho decente. XD
A piração do Russel é adorável, ele está sendo um vilão sensacional. Sentirei MUITA falta dele.
Quando ele observa o Fangtasia do topo de um prédio com as entranhas do Talbot num pote e o vira em 180º graus para que seu amante falecido pudesse “ver”, rindo maniacamente logo em seguida… é o tipo de cena que seria insuportavelmente brega com QUALQUER outro personagem, as relevamos por ser Russel, hehe.
Os últimos minutos do episódio foram um tremendo game-changer. Acho, inclusive, que esta foi uma das finalidades de trazerem o Mott de volta: mostrar que, por mais antigo e badass o vampiro seja, ele ainda é vulnerável a armas com a munição apropriada – o outro é permitir à Tara confrontá-lo e “get over it” – tornando a ameaça de organizações como a Fellowship of the Sun muito mais plausível.
E é impressão minha ou aquela nova garçonete é uma fada/feiticeira? Normal que ela não é. Tampouco Jesus. A série é boa em muitas coisas, mas subtexto não é uma delas, haha.