A Maldição do Demônio (1960)

Ok, vamos começar pelo título do filme, até para evitar confusões. Aqui no Brasil deve existir uma penca de “maldições do demônio”, mas eu estou adotando a tradução tal como consta no IMDb. Se foi livre, se é oficial, eu não posso dizer. A única coisa que posso ajudar para que você não procure pelo filme errado é dar o título original, La maschera del demonio (até porque mesmo em inglês ele tem vários títulos, hehe). Esta produção italiana é de 1960, dirigida por Mario Bava e levemente baseada em um conto de Gogol chamado Viy.

Eu gosto de filmes antigos de terror, mas às vezes por serem “inocentes” demais acho que acaba faltando justamente o elemento “horror” na história. Não que isso seja uma regra, alguns dos melhores que vi são os mais antigões (como Os Inocentes, citado recentemente nos comentários aqui do Hellfire, ou ainda A Casa Mal Assombrada). Mas sabe como é, às vezes você acaba se decepcionando com a falta de cenas realmente assustadoras.

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A Pro: curta animado

Já tinha comentado antes aqui no Hellfire sobre A Pro, HQ de Garth Ennis. Aí ontem eu vi que o arte-finalista Jimmy Palmiotti colocou no youtube uma versão animada da história, e fui conferir. É tosquinha e pula algumas piadas boas do material impresso, mas enfim, para quem tinha curiosidade e nunca conseguiu ler, fica aí um jeito de conhecer. Para conferir, clique na imagem abaixo (se você for maior de 18 anos, é claro, porque eu não quero problemas com a justiça, há!).

Mudando o tom

Tantos dias com horror em filme, série e literatura que já estava na hora de mudar um pouco o tom e ver outras coisinhas, senão começo a mirar a cabeça de todo mundo na rua, sabe como é. Segui aquele caminho no qual o Fábio não me acompanha, os filmes levemente açucarados e sem sangue jorrando da tela. Sabe como é, agora que começou minha licença maternidade, posso me dar ao luxo de dar minhas escapulidas, há.

Enfim, aos filmes: Lembranças e Apenas o fim. Aquela coisa, nada que eu vá dizer “Uou, corra lá e assista”, são filmes bacanas e bons para passar a tarde (acredite) e procrastinar na arrumação do quarto do bebê. Eu vou comentar sobre os dois, mas deixo desde já a dica de que Lembranças é o tipo de filme que tem mais graça quando você assiste do mesmo jeito que eu vi: sem saber nada sobre ele, a não ser que o protagonista é o Robert Pattinson, o que já baixa as expectativas. Então, se quiser continuar lendo, você decide.

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True Blood S03E03: It hurts me too

Eu estava planejando deixar para comentar os episódios do True Blood aos pares como fiz com Supernatural1 e assim deixar It hurts me too (S03E03) para semana que vem, mas aí fiquei sabendo que tem uma pausinha serelepe durante essa semana (odeioooooooo pausas!) e bem, True Blood tem só 12 episódios mesmo, então que seja, vou continuar comentando um por um.

Então que finalmente o lobisomem Alcide apareceu. Eu já estava ficando meio encucada com a demora, até porque achei a escolha do ator muito boa (eu sinceramente não tinha imaginado um Alcide desses enquanto lia os livros, hehe). Problema é que ele leva Sookie ao bar dos lobisomens do mal e… e… e foi um dos poucos momentos que eu achei o livro superior à série, mesmo. Não sei se pelas descrições da Harris, eu achava que seria outra coisa completamente. Ou de repente esse ainda não é o Club Dead (até porque o nome era outro mesmo) e eu só estou me apressando, hehe.

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  1. aproveitando o ensejo, uma última tentativa: alguém por acaso tem salvo em seus feed readers da vida o post que escrevi sobre a quarta temporada de Supernatural? Foi publicado 24 de agosto do ano passado, e infelizmente foi para as cucuias com o apagão e nem o cache do Google pode me ajudar nessa =/  

Eclipse (o dos vampiros, não do Antonioni)

Eu não ia comentar sobre o terceiro filme da saga Crepúsculo, já tinha colocado isso na cabeça antes mesmo de ir ao cinema. Aquela coisa: Crepúsculo foi bem maizomeno (agrada mais pelo fator “ver na telona uma história que você leu e gostou”), Lua Nova tem aqueles momentos meio vergonha alheia e aí eu meio que não esperava nada de Eclipse, apesar de se basear no meu livro favorito dos quatro, até porque é o que melhor equilibra a melação com a ação.

Enfim, eis que quase um dia após ter assistido, fico cá pensando que ele merece um registrozinho sim. Até porque na pior das hipóteses eu ganho visitação das fãs da série, roooou! Ok, estou só brincando. A verdade é que Eclipse, apesar de manter-se medíocre (no sentido de “mediano”) como os outros dois filmes, ainda assim apresentou mais acertos do que erros, e no final das contas se destaca positivamente entre os três.

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