Supernatural S05E22: Swan Song (Season Finale)

Eu sei que ontem todo mundo só queria saber do último capítulo da novela, mas eu estava desde quinta morrendo de curiosidade para saber como acabava a quinta temporada de Supernatural. E é até engraçado, porque no final das contas não tinha muito como ser diferente daquilo que foi, e ao mesmo tempo ficou uma sensação de que blé, poderia ser melhor. Sim, eu sei.  O “profeta” Chuck comentando sobre finais, que são difíceis de fazer, e que todo fã acaba enchendo o saco sobre alguma coisa que faltou estava mandando um recado direto para todos que acompanham a série, mas defendendo os reclamões, eu acho que a tal da “sensação” tem meio que a ver com não querer um final.

Nós sabemos que a sexta temporada está confirmada, sabemos que aquele ali não foi o fim. Mas pensar que agora só em setembro poderemos saber como a série se configurará depois de concluído esse arco cheio de anjos e demônios não é exatamente algo legal. Mas que seja. O que quero deixar claro é que Swan Song (S05E22)  não decepcionou, até porque tendeu para o que já era esperado.

Começamos com Chuck falando do Impala, talvez a melhor coisa em todo o episódio. Eu pessoalmente não sou fã dos momentos Sam and Dean goes emo, mas ver mais da história das personagens, do jeito que foi colocado ali, ficou bem bacana. E então eles vão atrás de Lúcifer, para Sam dizer sim e tentar “dominar” seu corpo para se jogar na armadilha montada com os anéis dos cavaleiros do apocalipse. A coisa não funciona como esperado e lá vai o demo usando o terninho que sempre quis para encontrar o irmão Michael.

E eu até ia reclamar da questão do Adam como Michael, mas convenhamos, se não tivessem encontrado uma outra pessoa que pudesse ser a “vessel” do anjo, o final seria inevitavelmente Sam-e-Dean-lutam-até-morrer, ou, o que seria bem difícil de engolir, Sam-e-Dean-recuperam-o-controle-do-corpo-e-se-livram-das-criaturas. Então mesmo que o ator interpretando Adam seja fraquinho e tenha esculhambado um pouco o grande confronto, pelo menos o Jared Padalecki fez bem o papel de Lúcifer (“ninguém ferra o meu irmão a não ser eu!”) e até que recupera bem esse momento final.

Jensen Ackles ficou sem qualquer responsabilidade extra, tendo “apenas” que interpretar Dean. Mas mandou muito bem, porque passou de ótima forma aquele sentimento de saber que está tudo ferrado mas que ele ainda precisava continuar tentando. E aí mesmo o momento piegas de “Tá tudo bem, Sam, eu estou aqui”, acabou ficando legal. Porque você acredita na relação deles, especialmente depois de um flashback que mostra os irmãos juntos desde os primeiros episódios (e uou, como eles mudaram O_o).

No final das contas Lúcifer e Michael caem juntos na armadilha, Castiel retorna cheio de poder e não só cura Dean da paulada que ele levou do capeta como ainda dá vida para Bobby. O anjo deixa implícito que agora é responsabilidade dele organizar o céu depois que Michael foi preso com o irmão, e também que foi Deus que o trouxe de volta. E então corta para Chuck e ele termina de escrever a história e pans, desaparece. Eu não sei, fiquei com a sensação ali de que bem, Chuck era Deus.

E Dean vai procurar a ex-namorada para começar uma vida normal, e Sam aparece observando o irmão do lado de fora da casa. E nós ficaremos agora aí alguns meses pensando como é que os dois vão se reunir novamente para começar a caçar seres sobrenaturais como acontecia antes de eles entrarem nessa história do confronto entre Lúcifer e Michael. Elaiá. O lado bom é que eu descobri que tinha esquecido completamente que House já tinha voltado da pausa, e tenho aí pelo menos uns 6 episódios para conferir ainda. _o/