2010 FIFA World Cup: United

É, eu sei. O comercial também pode ser visto como uma total alienação de todos os povos temporariamente (ópio do povo?) mas eu sinceramente prefiro deixar a ranzince de lado e simplesmente curtir. Foi muito bem sacado e emociona mesmo se você curte Copa do Mundo e afins, e ter a voz de Bono Vox narrando de certa forma parece dar um extra. Se não viu ainda, está passando na ESPN.

Excalibur (Bernard Cornwell)

Finais de sagas são sempre tristes. Não importa se porque a conclusão por si só seja melancólica ou feliz, a verdade é que depois de ler vários livros acompanhando uma determinada personagem, você se apega e aí às vezes a “tristeza” do fim tem mais a ver com a despedida do que com o término da história. E não poderia deixar de ser assim com Excalibur, que completa a trilogia As Crônicas de Artur, de Bernard Cornwell.

Eu não vou dizer que me apeguei tanto assim à Derfel e cia. São apaixonantes (especialmente Artur, que na maioria das lendas é só um bundão enganado por todos e aqui é um líder cativante) e algumas delas odiosas (lembrando aqui de Lancelote, sempre um dos favoritos em histórias de Artur, e descrito por Cornwell como o mais asqueroso dos covardes). Mas talvez o fato de não ter lido um livro seguido do outro pode ter pesado um pouco na questão do “apego”.

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Copa do Mundo

O ano é 2006. Copa do Mundo de futebol. Lapônia e Mônaco disputam a final do torneio, com a Lapônia sagrando-se campeã por inacreditáveis 21×0, com gols de Erik Lamøy (4), Tom Høgli (3), Jonas Johansen (3), Espen Bruer (2), Torkel Nilson (2), Olav Råstad (2), Trond Olsen, Steffen Nystrøm, Espen Minde, Matti Eira e Leif-Arne Brekke. Se você está achando isso tudo meio esquisito e pensando que é descrição de alguma realidade paralela, calma, amiguinho. Estou falando sim de futebol e de uma Copa do Mundo. Mas essa não é a Copa da FIFA, mas NF-Board. O torneio citado contou com a participação de quatro equipes: Lapônia, Mônaco, Camarões do Sul e Occitânia.

O que esses times tem em comum? Fora o fato de que se em alguns casos você falar deles a pessoa pensará que você está inventando história (Lapônia?! Camarões… do Sul?!), a verdade é que o que une essas equipes é o fato de não fazerem parte da lista dos times inscritos na FIFA. Trocando em miúdos, por não serem reconhecidos como estados soberanos, eles não fazem parte do clubinho.

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Kick-Ass

Já ali no começo o protagonista do filme pergunta como com tantas histórias em quadrinhos e filmes mostrando heróis, nunca ninguém teve a ideia de também ser um. E isso já te prepara para o que vem por aí: pessoas comuns, que resolvem tomar para si as “grandes responsabilidades” mesmo que não tenham “grandes poderes”. É então que começamos a acompanhar a história de Dave Lizewski, um adolescente normal (ok, nerd e loser) que cansado de apanhar de valentões começa então a “lutar o crime” como Kick-Ass.

Se esse primeiro momento do filme não te agradar, aguente as pontas. Eu também estava achando tudo meio bobo e pensando que bem, poderia estar vendo outra coisa que não isso. Aquele universo hiperbólico e cheio de tipos de filmes que misturam adolescentes e “vigilantes”, bem, acho que todos já vimos isso antes, com mais ou menos qualidade. Mas é quando somos apresentados a outros heróis que o filme começa a valer a pena.

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House M.D. S06E16 até S06E21

Em março após o episódio Black Hole (S06E15) House deu uma pausa de um mês. Eu lembro que não estava muito animada com os rumos da série, mas não foi isso que fez com que eu demorasse tanto para ver os demais episódios: eu simplesmente esqueci que voltaria em abril, e acabou ficando tudo para maio, exatamente a semana do season finale (no qual eu estava obviamente botando muita fé).

Enfim, acabou que vi cinco episódios um atrás do outro, sempre imaginando o que estavam armando para a surpresa da conclusão. Porque convenhamos, algo típico de House é simplesmente os episódios pegarem fogo quando se aproximam do último. Do nada vem um elemento surpresa que será trabalhado de forma a deixar todo mundo morrendo de curiosidade com o que virá (lembram da Amber? De House sendo “curado”? etc.).

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O chamado de Cthulhu e outros contos (H.P.Lovecraft)

Eu já tive contato com Lovecraft anteriormente. Naquele momento, para falar bem a verdade, era TANTA gente dizendo que era a coisa mais bacana do mundo em se tratando de horror que bem, como fã do gênero é óbvio que li os livros com altíssimas expectativas. E nós sabemos que esse tipo de coisa causa decepção na grande maioria das vezes, e com o sr. Lovecraft não foi diferente. Fiquei pensando em como ele fazia caca ao prolongar demais a história após o clímax (eu sou meio fã daquela coisa de unidade de efeito, sabe como é) ou ainda ao tentar explicar o que foi visto.

Pois bem. Eis que após a leitura de Smoke and Mirrors do Neil Gaiman eu me animei a ler novamente Lovecraft (até porque uma das minhas histórias favoritas na coletânea prestava homenagem ao autor). E lá vou eu, conferir uma edição de bolso publicada pela editora Hedra, que me surpreendeu, diga-se de passagem. Fui consultar os livros disponíveis no catálogo da editora e o legal é que eles fogem do óbvio – tem muita coisa que foge dos títulos que vemos nas publicações de mesmo formato aqui no Brasil, a começar pela seleção de contos do Lovecraft. Troféu joinha para eles.

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Colin

Já tem algum tempo que quero assistir Colin, filme inglês de zumbis, mas ficava adiando porque queria… cofcof… hum… gasp… ééé… porque eu queria ver com legenda. O que é meio idiota, se você for pensar que é um filme contado sob o ponto de vista do zumbi que dá título à história. Se o zumbi é o protagonista, é meio certeza que não veremos muuuuuuitos diálogos, ou pelo menos nenhum tão denso que um aluno de inglês basicão já não conseguisse captar. Mas ok, a preguiça é meu pecado preferido, então tá, vamos ao Colin.

É importante saber de início que a produção é famosa por ter custado algo em torno de 40 libras. Por 40 libras, você não vai esperar um Avatar, certo? E como toda produção-famosa-por-gastar-pouco-dinheiro, Colin conta com aquela irritante câmera no estilo documentário que irrita inicialmente, mas depois de algumas cenas se mostra razoável para o desenvolvimento da tensão (como por exemplo o zumbi na cozinha do protagonista, que você acaba vendo por um reflexo na torneira).

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Alice no País das Maravilhas

Então que finalmente assisti Alice no País das Maravilhas, e não, não vi em 3D. E talvez isso tenha feito toda a diferença entre acabar o filme com a sensação de um bom entretenimento ou extasiada com a experiência (que aparentemente parece estar acontecendo com quase todos que assistem ao filme em 3D). Nesse sentido, de filme que não funciona tão bem quando volta à “normalidade”, pode ser um demérito se pensar em tudo que Tim Burton já conseguiu trazer para o cinema sem o auxílio de imagens saltando sobre você. Mais ou menos assim: fica um filme bonitinho, mas ordinário.

A começar pelo desenvolvimento das personagens. Se em filmes como Peixe Grande somos apresentados a um Ed Bloom apaixonante até pelos elementos de seu passado, em Alice o ritmo do filme não permite desenvolver muito sequer a protagonista. Ok, temos lá a menininha com uma relação muito bacana com o pai, salta para a jovem prestes a se casar com um sujeito desagradável, salta para Alice chegando a Underland (etc.). Enfim, tudo rápido demais, o que não permite de fato que você se importe com a personagem principal. A simpatia maior fica para o Chapeleiro Louco, talvez a única personagem que conseguiu se destacar com a correria do roteiro.

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Supernatural S05E22: Swan Song (Season Finale)

Eu sei que ontem todo mundo só queria saber do último capítulo da novela, mas eu estava desde quinta morrendo de curiosidade para saber como acabava a quinta temporada de Supernatural. E é até engraçado, porque no final das contas não tinha muito como ser diferente daquilo que foi, e ao mesmo tempo ficou uma sensação de que blé, poderia ser melhor. Sim, eu sei.  O “profeta” Chuck comentando sobre finais, que são difíceis de fazer, e que todo fã acaba enchendo o saco sobre alguma coisa que faltou estava mandando um recado direto para todos que acompanham a série, mas defendendo os reclamões, eu acho que a tal da “sensação” tem meio que a ver com não querer um final.

Nós sabemos que a sexta temporada está confirmada, sabemos que aquele ali não foi o fim. Mas pensar que agora só em setembro poderemos saber como a série se configurará depois de concluído esse arco cheio de anjos e demônios não é exatamente algo legal. Mas que seja. O que quero deixar claro é que Swan Song (S05E22não decepcionou, até porque tendeu para o que já era esperado.

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Smoke and Mirrors (Neil Gaiman)

Enquanto estava lá envolvida com minha monografia (que sim, envolve um trabalho do Neil Gaiman mas que não, não vou comentá-la antes de ela ter sido aprovada) me dei conta que M is for Magic não é uma boa antologia de contos do escritor. Não no sentido de ter contos ruins, quéisso, gente. Mas mais por não mostrar o verdadeiro Gaiman contista, já que ali o que temos são os trabalhos mais leves, voltados especialmente para o público infanto-juvenil. Foi por isso que decidi comprar Smoke and Mirrors para relaxar um pouco das leituras monográficas (há!).

Publicado pela primeira vez em 1998 (por coincidência, o ano que li Sandman pela primeira vez), conta lá com 30 textos de Gaiman, isso sem contar a Introdução que tem um conto no meio também. Aqui não tem a história de contos escolhidos para crianças, são os contos dele e é isso aí. E por causa do número grande de textos que eu indicaria para alguém que quer conhecê-lo além das HQs e dos romances (mas vale lembrar que alguns dos meus favoritos estão lá no M is for Magic também, incluindo Chivalry, The Price e October in the Chair).

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