Eu tenho cá minhas birrinhas pessoais sobre alguns filmes. Veja o caso de Desejo e Reparação, que chegou nos cinemas do Brasil no começo do ano passado e que só fui conferir agora. Inspirada em uma obra de Ian McEwan (um dos queridinhos da crítica atualmente, devo dizer), eu resolvi deixá-lo completamente de lado por causa da “sacada” da distribuidora do filme de lançar o filme com um título bem “Austeaniano”, tentando estabelecer uma relação com a atriz principal, Keira Knightley, que tinha conquistado corações como Elizabeth Bennet um ano antes.
Bobagem, eu sei. Mas a curiosidade era grande, então ainda em 2008 resolvi ler Reparação (Atonement em inglês), até por causa dos diversos elogios à obra. E o livro realmente me agradou, lembro que fiquei encantada com o trabalho do McEwan com as personagens (aquela coisa de serem reais, não caricatas) e mais ainda com a conclusão e todo o significado sobre a arte de escrever que ela trazia. Mas não foi uma leitura que, digamos assim, mudou minha vida.
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