Le notti del terrore

img_125691_lrgOk, continuo lá na minha peregrinação na trilha dos filmes de zumbi. A bola da vez é Le notti del terrore. Peço desculpas pelo estrangeirismo, mas se tem uma coisa que descobri depois de assistir ‘n’ títulos de mortos-vivos é que… bem, cada filme pode ter ‘n’ títulos. Ironicamente esse não tem um em português, mas tem por exemplo três nomes diferentes em inglês. Poisé. Por isso que daqui para frente vou me referir aos filmes apenas usando o nome original, blé.

Mas vamos à história. Hum… ok, não tem história. Manja aquela coisa de “pornô com historinha”? Então, acho que Le notti del terrori inova e chega com o “terror com historinha”. Um professor descobre sabe-se lá o que e faz com que os mortos voltem como zumbis. E aí os hóspedes desse professor (aloprado, cof cof) serão aterrorizados pelos zumbis. Ponto. É isso.

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True Blood S02E02: Keep This Party Going

(Eu não sei se já ficou claro, mas eu pretendo comentar episódio por episódio de séries que assisto. Resolvi começar isso com o início da segunda temporada de True Blood porque sou meio neurótica com padrões, mas espero que logo outras séries passem a ser comentadas aqui, hehe. E um aviso: esses posts sempre terão spoilers, já que tratam-se de comentários do episódio que acabei de ver)

Ok, agooooora sim. Muito melhor do que o primeiro episódio dessa segunda temporada, embora eu ache que ainda falta um tico para realmente pegar fogo (que é o que eu quero, oras bolas). Keep This Party Going por coincidência tem pouco da Tara (hehe) e foca mais na relação de Sookie com Jessica (afinal, de um jeito meio estranho ela é “madrasta” da vampira adolescente. Além disso, também mostra mais da MaryAnn, que resolve “agitar” o Merlotte’s, digamos assim.

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True Blood S02E01: Nothing But the Blood

(Post com spoilers, só leia se já viu o episódio ou se não liga para essa coisa de surpresa)

E eis que finalmente começa a segunda temporada de True Blood, com o episódio Nothing But the Blood. A grande verdade é que pouco aconteceu, o que fez com que eu lembrasse de uma questão: o livro já é meio esticado demais (alguns eventos duram por mais de dois volumes, por exemplo). E a adaptação acaba precisando esticar o que já é esticado e eis então que temos um episódio com pouca novidade, e alguns momentos até bem monótonos.

A história começa com a descoberta do defunto no estacionamento do Merlotte’s. Pela pele negra e a unha pintada de vermelho, todo mundo achava que seria o Lafayette. Bom, acho que aqui fica a primeira marca de adeus ao livro: Lafayette não morreu. No final das contas fico até feliz por isso, porque foi uma das melhores personagens da primeira temporada, senão a melhor.

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O bom, o maizomeno e o esquisito

Nesse final de semana dei um tempo com nossos filmes de terror e voltamos aos gêneros mais, hum, normais. Fui consultar a lista de filmes de lançamento recente e me dei conta que bem, não tem muito lançamento recente que eu esteja a fim de ver, no final das contas. Tem Wolverine, mas falaram tão mal do filme que não sei se vou deixar para assistir quando estiver passando no 8 e meia no Cinema do SBT, hehe. E aí acabou que o final de semana contou com dois de 2009 e um de 2001 (o Premonição 3 não conta porque já era aquele momento de passar a régua no domingo, eu estava sem sono e bem, não foi planejado). Então vamos aos comentários:

Ele não está tão a fim de você: Fazia tempo que queria assistir. Sabe como é, tem um lado meu que acha Love Actually o filme mais batutinha para assistir em época de natal e desde que vi pela primeira vez sempre tento dar uma chance para as comédias românticas. Aqui é a velha história de um elenco cheio de grandes nomes, histórias que se interligam e tudo isso para falar “a verdade nua e crua “sobre os relacionamentos (daí o título). A personagem mais bacaninha é a do cínico Alex, que é o sujeito que acaba abrindo os olhos de uma romântica sobre como os homens lidam com situações do tipo “ligar no outro dia”. É batutinha, vale a pena ver se você estiver no clima para comédia assim. Continue lendo “O bom, o maizomeno e o esquisito”

Post-it II

Em setembro do ano passado eu tinha ficado toda abobalhada com um video da EepyBird que estava rolando na internet, cheio de post-its. Aí ontem eu estava dando uma olhada lá no Viral Video Chart e em primeiro lugar tem outro com post-its, mas dessa vez é uma animação (stop motion) que dá quase para dizer que é uma ode aos procrastinadores (tipo eu, hehe). Muito, muito legal!

Duffy

Vocês sabem, eu tenho essa queda por vocais femininos e por isso vira e mexe estou falando da mulherada do microfone por aqui, mas não sei bem porque cargas d’água nunca dediquei um post todo só para a Duffy, além de um comentário rápido em um post sobre a Gabriella Cilmi há um ano. Porque sério, está aí uma cantora acima da média (embora uns alunos meus, ao ouvir o hit Mercy, disseram “Teacher, essa mulher não canta, ela mia!!” hehehe).

O legal da Duffy não é só o vozeirão, mas as músicas também são ótimas. Dia desses num ato de protesto contra a ausência do Fábio acabei assistindo Noivas em Guerra, e adivinha quem está na trilha? Duffy. Mais de uma vez, diga-se de passagem. Mas ok, ok, eu sei que presença em trilha sonora de comédia romântica não quer dizer nada, então eu separei aqui meu top5 para você, que ainda não conhece a Duffy, ter noção do que estou falando.

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O que eu odeio na blogosfera

A ideia é a seguinte: você escreve um parágrafo curto falando sobre algo que você odeia na blogosfera. Coisas que os blogueiros fazem, o comportamento do pessoal no comentário, manias meio sem noção e por aí vai. Depois de escrever o parágrafo, você indica outro blog para adicionar mais um aos que já foram colocados, de forma que façamos uma grande lista com colaboração de todos. E eu sei que isso parece coisa de quem não tem nada para fazer, mas eu vejo um propósito na lista: a cada dia que passa, sempre tem um novato chegando por essas bandas. O novato faz algo que te irrita, mas às vezes ele nem sabe que isso não é muito bem visto, digamos assim. Topando com a lista (e se identificando com um dos itens) quem sabe ele muda, né. Então vamos lá:

1. NOTÍCIA DIRETO DA FONTE: Ok, sejamos honestos. A verdade é que salvo raros casos (aka: o pessoal mais bem relacionado) a maior parte das “notícias” publicadas em blogs não chegam direto da fonte. Por exemplo,  muito provavelmente você ficou sabendo que a armadura do Batman no próximo filme será cor-de-rosa através de outro meio de comunicação, incluindo aí outros blogs. Então, meu filho, qual é o problema de informar em qual blog você leu sobre isso? Um linkezinho batuta ou se você ainda não aprendeu a linkar, sei lá, só cita o nome do lugar de onde você tirou a informação. Não dói. E você fica parecendo muito mais bacaninha para o sujeito que escreveu o post no qual você se inspirou.

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Para continuar, indico o Knolex do Vida Ordinária (pelo que ele andou comentando no twitter dia desses, acho que ele também tem o que reclamar, hehe).

Deckard: será que ele é?

Blade Runner entra em minha lista de filmes favoritos fácil, fácil. Os diálogos de Roy Baty (marcados com uma ironia triste) são simplesmente inesquecíveis. Mas o que os fãs do filme gostam de debater é se Deckard é ou não um andróide, e a partir daqui o post se enche de SPOILERS, então se você nunca viu Blade Runner corre lá e volte só depois para continuar lendo. Quanto ao filme, minha opinião ainda é a de que ele é sim um andróide, considerando o desfecho com o origami e tudo o mais. Mas isso não importa, porque eu quero falar é do livro do Philip K. Dick, “Do Androids Dream of Electric Sheep?“, que deu origem ao filme do Ridley Scott.

Vocês sabem, depois de Ubik virei fã desse autor. O modo como ele manipula a linha narrativa é único, e talvez ele seja um dos escritores que melhor lida com a questão da personalidade, não só do que pensamos que somos, mas também do que somos. E lá vem Sheep com esse elemento, então ler o livro sem lembrar da discussão nérdica “Será que o Deckard é ou não um andróide” foi simplesmente impossível para mim. Mas calma, calma, vamos por partes.

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