Non si deve profanare il sonno dei morti

non_si_deve_profanare_il_sonno_dei_mortiEntão, é uma produção franco-espanhola de 1974 dirigida por Jorge Grau que conta com dois diferentes títulos aqui no Brasil, “Zumbi 3” e “A Revanche dos Mortos Vivos II”. Nos Estados Unidos o filme ficou conhecido como “Don’t Open the Window” (lembram do trailer falso em Grindhouse chamado Don’t? Então, é meio que piadinha com o título americano) e também “Let Sleeping Corpses Lie”. Ou seja, é um monte de nome e é bem provável que você já tenha assistido, só não está ligando o título à história.

Para situá-lo, vamos ao enredo: duas pessoas estão viajando no interior da Inglaterra, quando chegam em uma pequena cidadezinha que está servindo como campo de teste de um pesticida radioativo. O tal do pesticida não só deixa todos os bebês da região mais agressivos, como também faz com que os mortos voltem à vida e bem, essas duas pessoas têm o azar de estar no lugar errado na hora errada e são acusados dos crimes cometidos pelos zumbis.

Sério, eu sei que pode soar meio maluca, mas a história funciona MUITO bem. Aumenta a tensão, porque enquanto o herói fica tentando provar para a polícia que a cidade está cheia de zumbis, a polícia tem absoluta certeza que ele e a garota que está com ele que estão cometendo crimes bárbaros que incluem inclusive incendiar pessoas. E aí os protagonistas precisam fugir dos zumbis *e* da polícia, que no final das contas deveria defendê-los.

Isso dá uma visão bacana sobre fimes com mortos-vivos. Porque normalmente temos as histórias in medias res, começando da metade digamos assim. E isso significa que a zumbizada já dominou geral e ninguém precisa ser convencido que esse tipo de coisa pode acontecer. Ali, por pegar desde o início, mantemos aquele pé na realidade, pensando por exemplo em como reagiríamos se uma viciada em heroína falasse que hum, um zumbi matou seu marido.

E mesmo o final é daqueles beeeeem surpreendentes, não num esquema M. Night Shyamalan, que atualmente tornou-se praticamente obrigatório em qualquer filme que tenha a pretensão de desenvolver alguma atmosfera de suspense. Eu não sei como passei tanto tempo sem nunca ter nem ouvido falar, estou pensando seriamente em colocá-lo no meu top5 de filmes de zumbi.

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Mudando de assunto, continuo lendo World War Z (e continuo apaixonada) mas nesse meio tempo também pude dar uma conferida na adaptação para HQ de O Pagador de Promessas (muito boa!), e também n’O Beijo das Sombras de Richelle Mead (já leu todos os livros da Stephenie Meyer e ainda quer histórias de vampiro? Dá uma olhada nesse aí). Falei sobre eles lá no Blog do Meia Palavra. E já que estou falando do Meia Palavra *e* da HQ de O Pagador de Promessas, estamos com uma promoção para quando chegarmos nos 50.000 posts, dá uma passada lá para conferir 😉

Um comentário em “Non si deve profanare il sonno dei morti”

  1. Daniela – Porto Alegre/RS – Professora, vegana, feminista, aprendiz. Meu peito é de sal de fruta fervendo num copo d'água. Uma esquisitona [r]existindo.
    Daniela disse:

    Pois eu também não sei como passei tanto tempo sem conhecer! Preciso ver urgentemente!

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