Aí vi que a referência dessa aula é o livro The Meaning of Tingo and other extraordinary words from around the world, do Adam Jacot de Boinod. Surpreendentemente, já temos uma tradução aqui no Brasil (saiu pela Conrad em 2007), que pode ser encontrada como Tingo: o irresistível almanaque das palavras que a gente não têm. Parece um daqueles livros divertidíssimos, se for considerar alguns exemplos que traduzi lá da edição americana:
Glossalgos (Grego Antigo): falar até a língua doer.
Bakku-shan (Japonês): uma mulher que parece bonita quando vista de costas, mas não quando vista de frente.
Areodjarekput (Inuíte): trocar esposas só por alguns dias.
Aranjear (Espanhol): matar um galo atirando laranjas nele.
Dakat’ (Russo): ficar falando ‘sim’.
Drachenfutter (Alemão): presente que os maridos que se sentem culpados dão para as esposas.
Neko-neko (Indonésio): aquele que tem uma ideia criativa, mas só para tornar as coisas piores.
Bjor-reifr (Islandês Antigo): alegre após beber cerveja.
Slampadato (Italiano): uma pessoa que fica bronzeada com lâmpadas infravermelhas.
Zhengrong (Chinês): se arrumar ou melhorar o visual com cirurgia plástica.
Uitwaaien (Holandês): andar no tempo com muito vento por diversão.
Mahj (Persa): parecer bonito após uma doença.
Entre outras tantas palavras curiosas. E bem, tem Tingo, né? Se ficou curioso, leia lá o post do Rui no blog do Meia Palavra, porque é a primeira definição que ele colocou 😉
Nussa. Blogs são as únicas coisas que eu posso acessar aqui no novo trabalho.
Sardade de ocê Anica…
Olha…eu acho que, em girias, temos palavras para todas essas palavras ai…
Bakku-shan = Raimunda! :blah:
é, o fábio também falou o raimunda quando comentei dessa expressão com ele 😆