Os comentários gerais que ouvia sobre O Curioso Caso de Benjamin Button eram de que o filme era bom, “mas não tudo isso”. Tanto é que minha aposta para o Oscar era Slumdog e Milk, com o Curioso Caso… ficando ali com os prêmios mais “técnicos”, tipo maquiagem e efeitos especiais. Pois então, terça-feira de carnaval, eu em Curitiba com um tempinho feio e absolutamente nada para fazer, finalmente vou lá conferir o filme. Uma das principais razões de eu ter deixado para assistir só nessas condições é que o filme tem cerca de duas horas e quartenta. Haja vida, heim.
E até por causa do tamanho do filme (quase um Senhor dos Anéis, hehe) meu primeiro medo era justamente que ele fosse maizomeno. Daqueles que você fica toda hora olhando para o relógio e pensando “Falta muito, Papai Smurf?”. Notícia boa: você nem sente o tempo passar. Talvez pelo plot inusitado (o homem que nasce velho e vai ficando jovem), desde o princípio sua atenção é presa e você embarca em uma espécie de montanha russa, saltando do cômico para o drama de uma cena para outra.
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