Como alguns de vocês sabem, minha monografia foi sobre o Poe. Uma aplicação da crítica do autor em sua própria obra, digamos assim. E um dos textos que fornece um ótimo material para uma idéia que Poe tinha da unidade de efeito, era uma resenha que ele escreveu sobre o Twice-told Tales do Nathaniel Hawthorne. Foi o primeiro contato que tive com Hawthorne, e a verdade é que ele esteve sempre na minha estante em A Letra Escarlate mas sempre colocava outros livros na frente e deixava para depois.
Li no final de semana passado, e simplesmente devorei o livro. Sim, ele é curto e é bem fácil devorá-lo em um final de semana. Mas não é só por ele não ser um tijolão, é porque a narrativa flui muito bem e Hawthorne consegue manter sua curiosidade do início ao fim da história de Hester Prynne. Na puritana Nova Inglaterra do século XVII, a mulher é acusada de adultério e deve usar uma letra A escarlate para mostrar para todos o crime que cometeu.
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