E lá fui eu pagar ingresso caro (16 reais, gente. Numa quinta-feira a tarde isso é ridículo), já que 3D infelizmente não é possível ver em casa. Dei sorte, minha sessão estava bem vazia, com um punhado de crianças até bem educadas e caladas. Óculos em mãos (uou, não são mais aqueles tosquinhos de papel, heim), passam uns trailers de outras animações 3D por vir e eis que começa o filme…
Mês: fevereiro 2009
O Curioso Caso de Benjamin Button
E até por causa do tamanho do filme (quase um Senhor dos Anéis, hehe) meu primeiro medo era justamente que ele fosse maizomeno. Daqueles que você fica toda hora olhando para o relógio e pensando “Falta muito, Papai Smurf?”. Notícia boa: você nem sente o tempo passar. Talvez pelo plot inusitado (o homem que nasce velho e vai ficando jovem), desde o princípio sua atenção é presa e você embarca em uma espécie de montanha russa, saltando do cômico para o drama de uma cena para outra.
Oscar 2009
Humft.
E como de quando eu quando eu costumo fazer aqui, colocarei meus pitacos para o Oscar desse ano. Só nas catigurias principais, nada contra os curtas e documentários, eu simplesmente não os assisti. Lembrando que faço meus palpites tentando pensar como os velhacos da academia – eles não refletem de modo algum quem eu gostaria que ganhasse. Vamos lá então:
alou, minha gente, estou relendo Twilight mas isso aí é brincadeira e talz. ↩
O Evangelho Segundo Jesus Cristo (José Saramago)
Do começo: publicado em 1991 quando eu ainda brincava de Barbie e achava que Stephen King era a coisa mais cool no mundinho dos livros (cofcof), O Evangelho Segundo Jesus Cristo relata a história de Jesus (ah, sério?), desde a gravidez de Maria até o momento da crucificação (o legal de falar sobre esse livro é que é meio difícil lançar algum spoiler há,há).
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Orangotag
Explicando como funciona. Você faz seu cadastro (clique na aba login no topo da página e depois em Inscreva-se) e depois de todas as firulinhas para ativar sua conta, comece a lembrar do que você já viu e do que você anda assistindo, e use a ferramenta de pesquisar para encontrar as séries em questão. Digamos por exemplo que eu esteja procurando por The Mentalist (minha série favorita no momento, nhóum!).
A saber, tenho usado o Skoob. Não só por ser brasileiro, mas depois que o criador do site apareceu lá no Meia para ler nossas opiniões, o Skoob ganhou meu coração foréva ↩
Survive Style 5+
A idéia básica você já viu antes, tenho certeza, com Magnólia, 21 Gramas, Crash, Babel, etc.: pessoas que não têm nada a ver uma com as outras cujas histórias se embaralham. A diferença de Survive… com relação aos outros filmes é justamente a fantasia e o nonsense, óbvio não só na história, mas nos cenários, nas personagens, no figurino. É uma história moderna, que se passa em uma cidade moderna. Mas as cores são tão fortes que em alguns momentos parece que você está em um sonho (por exemplo, a casa do cabeludo que tenta matar a esposa).
Filmes para ver na sexta-feira 13
Outra dica é a lista dos melhores filmes de terror segundo o IMDb. Sabe como é, leva em consideração os votos dos usuários, então quanto mais gente fazendo a lista menos chances de ser injusta. Você também pode ver alguns títulos da lista das 100 cenas mais assustadoras do Cinema (mas cuidado com os spoilers desse site). Por último, vocês podem aproveitar um dos títulos do meu top5, tcharam!
Pá-pum cinéfilo (parte III)
Minhas férias acabaram e acabei reduzindo o ritmo das sessões de filmes, mas ainda assim dá para fazer pelo menos um último Pá-pum cinéfilo (ou fazer uma categoria disso, vá saber). Lembrando que aqui você poderá encontrar a primeira parte dos comentários e aqui a segunda parte. Dois mais antigos na lista, duas barbadas do Oscar desse ano e um Del Toro de lambuja porque vocês sabem, adoro filme baseado em gibi. Comecemos então.
A Letra Escarlate (Nathaniel Hawthorne)
Li no final de semana passado, e simplesmente devorei o livro. Sim, ele é curto e é bem fácil devorá-lo em um final de semana. Mas não é só por ele não ser um tijolão, é porque a narrativa flui muito bem e Hawthorne consegue manter sua curiosidade do início ao fim da história de Hester Prynne. Na puritana Nova Inglaterra do século XVII, a mulher é acusada de adultério e deve usar uma letra A escarlate para mostrar para todos o crime que cometeu.
E então, falar o quê?
Surtei achando que não valia mais a pena essa coisa de blog1, e aí o Rodrigo (aka Slicer) escreveu um post falando basicamente da importância dos blogs, e aí eu até achei que tinha argumentos para continuar batendo o pé e não, não, não chega de Hellfire. Mas aí ele veio com essa nos comentários:
Acredite, eu sei melhor do que ninguém o que é falar pras paredes. Se eu cortar a página de nomes élficos do meu site eu teria menos de 20 visitas por dia. Mas o tamanho da minha tribo é de responsabilidade minha: eu escolhi que as pessoas que querem só os nomes em élfico não façam parte da minha tribo, eu escolhi que elas sejam indesejáveis para mim e eu escolhi escrever de uma forma que não interessa a elas. Como diria a Solange de muitos BBBs atrás, “o pobrema é meu”.
Chegar à conclusão de que você não será nunca a melhor do seu mundo sobre o que você escreve no Hellfire é um bom motivo para parar, assim como chegar à conclusão de que escrever no Hellfire lhe impedirá de ser a melhor do seu mundo em outra atividade, ou está lhe tirando a atenção de uma atividade na qual você já é a melhor do mundo.
Contudo, eu não creio que o fato de não estar sendo lida com atenção por tantas pessoas quanto você gostaria é motivo para não escrever. De fato, é a pior coisa a se fazer! Deixar de escrever não deixará sua tribo maior, o que lhe levará a nunca mais escrever e, portanto, a nunca mais dizer o que você acha que as pessoas deveriam ouvir. O equilíbrio se perde sem esse contrapeso.
E falar o que, né. Vou largar mão de frescura e tocar o barco, que esse moço está com toda a razão. Obrigada pelas palavras de novo, Slicer (é, você terá que conviver com o Slicer tanto quanto eu com o Joy =P ). E você, leitor do Hellfire, mesmo que não esteja em crises sobre por que deveria atualizar seu blog, dê uma passada lá e leia o post dele, porque vale a pena. Amanhã voltamos à programação normal. Prometo. Ou não (já dizia Caetano).
apesar da sensação-membro-amputado do tipo, preciso atualizaaaaar mesmo teoricamente não tendo mais um blog para atualizar ↩