Então, fora A Duquesa (indicado ao Oscar de Melhor Figurino e de Melhor Direção de Arte) e Repo! The Genetic Opera (Paris indicada ao Framboesa de Ouro de Pior Atriz Coadjuvante) dos quais já falei por aqui, vamos lá para o pá-pum cinéfilo. De repente serve pelo menos como sugestão de filme para ver (ou evitar!), se você estiver meio à toa na vida num dia friozinho como o de hoje, hum.
Médico que não bate muito bem da bola é apaixonado por Helena, uma vadia cruel. Por alguma razão que me escapa a vadia cruel já teve um caso com ele (bom, talvez o fato de ser vadia explique), mas obviamente dá um pé nele (ela é cruel, lembram?). Num belo dia os eventos ocorrem de tal forma que Helena é atropelada perto da casa do cirurgião aloprado e ele decide fazer algo muito sensato: leva a moça para casa e corta fora as pernas dela. Depois os braços. Depois… depois não corta mais nada. Mas nesse meio tempo os dois vão desenvolvendo uma relação bizarra de amor e ódio com trilha sonora noventona incluindo Tears For Fears. Resumindo: ruim bagarai. Parece uma sessão especial de Cine Privê no Halloween. Fuja!
Um grupo de atores está na Ásia gravando um filme baseado nas memórias de um veterano da guerra do Vietnã. Os atores são todos representações perfeitas dos “tipos” hollywoodianos: o comediante, o papa oscar, o mocinho dos filmes de ação com ‘n’ seqüências. O problema é que por causa do diretor, eles acabam entrando no meio de um conflito de verdade. O filme é simplesmente hilário, e não tem absolutamente nada de politicamente correto (na verdade em algumas piadas dá até peso na consciência de rir, hehe). Robert Downey Jr. está impagável como o autor australiano tentando encarnar um negro norte-americano, e chega até a ser irônico se levar em conta a personagem, mas hoje ele foi indicado ao Oscar de melhor ator coadjuvante. Ah, sim. E Tom Cruise no melhor papel da vida dele. Tão legal que eu nem percebi que era ele, hahaha. Muito bom mesmo, vale a pena assistir.
Mickey Rourke interpreta Randy “The Ram”, um lutador que embora fizesse razoável sucesso no passado, agora está em decadência. Não espere uma história no estilo Rocky Balboa, com um desafiante fortíssimo e uma vitória inesquecível. Todo o mundo ao redor de Randy é decadente. Reza a lenda que o Rourke está interpretando ele mesmo (argumentam que ele já foi um lutador e tal como a personagem teve certo prestígio no passado mas amargou um período de decadência). Eu não sei se é exatamente verdade, mas o fato é que ele já papou um Globo de Ouro de melhor ator e agora uma indicação ao Oscar de melhor ator. Aproveitando a onda, Marisa Tomei foi indicada ao Oscar de melhor atriz coadjuvante como a prostituta amigona do Randy.
Esse eu deixei passar batido no ano passado, o que não deixa de ser uma pena. É o tipo de filme para ver no cinema, especialmente por causa das cenas de encher os olhos (e bom, um som especial para ouvir a trilha sonora sensacional do Eddie Vedder, é claro). O filme conta a história de Chris McCandless, que após se formar decide abrir mão de tudo e meter o pé na estrada, rumo ao Alasca. No caminho encontra diversas pessoas e muda a vida delas do mesmo modo que elas mudam a vida dele. Tudo muito bonito e tchananam, mas ei, é um filme baseado em fatos reais. E o fato é, o bocó morreu de fome no meio do mato. Na Natureza Selvagem foi baseado em um livro do mesmo nome que tenta reconstruir a trajetória de Chris até o momento de sua morte. Se tivesse menos cenas do tipo “Veja, sou livre!!”, o filme seria perfeito (até porque convenhamos, de 2 horas e meia pelo menos meia hora de “Veja, sou livre!!” o filme tem).
E por hoje é só. Amanhã eu volto comentando de mais alguns filmes =]
olá Anica
è verdade sim sobre o Rourke.
De 91a 95 ele abandonou a carreira de ator e foi ser boxeador profissional. Destruiram lhe o rosto , o obrigando a diversa cirugias plásticas, que bem…
Na bixa, fez vilão em filme de Van damme decaído.
Só voltou a subir na carreira com o personagem do matador em Era um Vez no Méxio do Roberto Rodriguez, mas é claro que a grande tcham foi como O MArv de Roberto Rodriguez.
abs
sempre quis ver ‘encaixotando helena’
mesmo q vc diga q é ruim, nunca se sabe 😛
haushauhsah eu ja vi trovão tropical
é bom ver que existem comédias com história, não?
tom cruise tá no filme?
XD
o filme do lutador nunca vi, acho q nem veria
nao faz meu tipo
bem, o ultimo filme parece ter uma mensagem interessante. mas mensagem que eu prefiro tirar de textos. tbm nao faz meu tipo
mas enfim
eu sempre leio os posts, mesmo longos
(deve ser pq sou desocupada)
whatevah
🙂
Pá-pum nos comentários:
Encaixotando Helena é um filme que tu precisa estar num humor bastante específico para não achar uma merda. Por coincidência eu estava, então eu gosto do filme. Mas não culpo quem não gosta, não é um filme pra qualquer um.
Trovão Tropical tem a melhor atuação do Tom Cruise ever. Filmão mesmo.
O Lutador eu já baixei mas não vi ainda.
Na Natureza Selvagem é o típico caso de falta de laço quando era pequeno.
hahaha
e nunca um nome foi tão descritivo, eu nem fazia idéia do enredo do Encaixotando Helena, adorei o comentário papum dele.
eu gosto do Na natureza selvagem, com a vantagem que você pode levantar fazer uma pipoca e voltar que ele estará lá, paradão observando a natureza, eu gosto mesmo.
A Marisa Tomei não é uma prostituta, ela é uma dançarina erótica :gira:
Vai os pitacos também…
INTO THE WILD foi o meu filme preferido lançado em 2007. Sei lá, esse ar aventureiro, repleto de belas fotografias, poesia, com uma trilha sonora fantástica do Eddie Vedder me conquistou.
TROVÃO TROPICAL é uma sátira-homenagem bem engraçada aos filmes de guerra… e conta com uma interpretação fantástica do Robert Downey Jr. e do Tom Cruise. Tom Cruise foi foda, mas acho que prefiro o que ele fez em Magnólia.
O LUTADOR ainda não vi, mas é realmente um must see. Acredito que isso que estão falando a respeito de Mickey Rourke interpretar a ele mesmo, não tenha a ver com a carreira propriamente dita de boxeador, mas, sim, de ter sido um ator extremamente promissor, com indicação ao oscar, que acabou tomando decisões erradas, culminando com sua decadência…
e o personagem que ele intrepreta, como você falou, tem a mesma essência. Acho que é isso.