The Road (Cormac McCarthy)

Pense em um lugar morto. Sem árvores, sem o canto dos pássaros, dominado por cinzas. Na verdade, as cinzas cobrem inclusive a luz do sol, tirando as cores do céu, da terra e de tudo o que ela toca. À noite, não há mais iluminação artificial, não há mais a luz da lua ou das estrelas, há apenas uma escuridão total, que não permite que você enxergue um palmo diante de sua face. Silêncio quase enlouquecedor. A falta de vida significa falta de comida, e homens tornam-se canibais. É o fim da humanidade.

Nesse cenário que McCarthy (autor de No Country for Old Men) desenvolve o romance “The Road”, que conta a história de um pai e seu filho atravessando a estrada que dá título à obra, fugindo dos horrores causados por um desastre sem nome. A narrativa começa já anos após o que fez o mundo como conhecemos virar esse pesadelo, e o pouco que se sabe (e pouco mesmo) do que era antes vêm de flashbacks.

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Rapidinhas musicais

Agora entendi porque o Axl esperou trocentos anos para lançar o Chinese Democracy: o álbum é uma porcaria. Sério. Eu estou torcendo para que tenha baixado um fake, porque sério, nem a nostalgia dos tempos de fã apaixonada farão eu escutar o negócio mais de uma vez. Lixo, total.

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Já o novo do Oasis, Dig Out Your Soul, está bem bacaninha. Aquela coisa: não tem nada de novo e a todo momento parece que você já ouviu aquilo antes. Mas observando as invencionices do Axl (vide comentário acima), eu acho que a máxima futebolêstica do “em time que está ganhando não se mexe” pode funcionar bem para a música, pelo menos de vez em quando.

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Concurso de aniversário do Meia Palavra

Dia 25 de novembro o MEIA PALAVRA completará um ano de existência. Para celebrar, estamos promovendo um concurso cujo prêmio não poderia ser mais óbvio: LIVRO! Se quiser participar, basta seguir essas instruções:

1. Mande um e-mail para [email protected] com o assunto: CONCURSO MEIA PALAVRA até o dia 20 de novembro

2. Diga qual é seu nick no fórum MEIA PALAVRA e complete a seguinte frase:

PARA ———————- MEIA PALAVRA —————————–

3. Junto coloque seu endereço COMPLETO, para que o prêmio possa ser enviado.

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Gabriel

Eu não sei se já comentei por aqui, mas uma das minhas personagens favoritas de todos os tempos no cinema é o arcanjo Gabriel, interpretado brilhantemente pelo Christopher Walken em Anjos Rebeldes. A relação dele com os humanos é de um profundo desdém, como quem não entende por que diabos deus perderia tempo com “macacos falantes” como nós. Se ainda não assistiu ao filme, corre lá na prateleira das velharias da sua locadora porque vale a pena (as continuações, ao contrário, são uma b* bem grandona e fedida).

Enfim, levando em consideração que ele é minha personagem favorita, acabei aceitando ao convite do Fábio para assistir a produção australiana de 2007 chamada… Gabriel, que conta a história do arcanjo vindo ao purgatório para acabar com as trevas e trazer luz novamente para as almas que lá estão. Hum. Certo.

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FAIL

Mania nérdica tipo os lolcats, o “Fail!” parte do princípio básico de zoar a estapafurdice alheia (em alguns casos, acho que trata-se de Schadenfreude mesmo). E como isso é coisa que não falta, tem sempre alguma imagem nova com a legenda FAIL rolando por aí. Acho que para parte da graça saber um tico de inglês é necessário, enfim, segue um exemplo:

E se quiser uma fonte infinita de FAILs, não deixe de visitar o FAIL blog, que tem até videozinhos rindo da desgraça alheia.

Quase

É engraçado reler o que eu escrevi há mais de dois anos, e relembrar aqui o que senti durante as últimas voltas desse GP do Brasil de F1. Confesso que fazia muito, MUITO tempo que não vibrava assim para qualquer esporte que estivesse assistindo. Quando já estava certo que bem, o Massa venceria mas o título seria mesmo do Hamilton, foi lá o Vettel ultrapassou o inglês e aí foram duas voltas de muita gritaria, de “VAI, VETTEL!”, “SEGURA, VETTEL!” e muita comemoração…

… até o Glock ser ultrapassado pelo Hamilton. Mas enfim, não é querer dar uma de Polyana, mas só pela vibração final essa corrida valeu. Depois de tantos anos de comemorações insosas, emoção de fato. Vale mais ainda se considerar que o que tinha que fazer, o Massa fez direitinho, do começo ao fim. Pena as trapalhadas da Ferrari em uma ou duas corridas terem deixado esse campeonato para outro ano (e hoje em dia eu sinceramente não duvido que virá).

20 Clichês dos Filmes de Terror (final)

Chegamos agora ao final dos 20 clichês dos filmes de Terror, retirados lá da categoria horror do About.com. Se está perdido, a primeira parte está aqui, a segunda aqui e a terceira aqui. Agora vamos aos últimos clichês, começando com:

5. Alguém grita e/ou vomita ao ver um cadáver: Sério, entre CSI e todos aqueles programas de “crimes reais” da tv, você já deve ter visto cadáveres o suficiente – ou quase isso – que ao cruzar com um na vida real não deveria fazer de você um louco tendo um ataque.

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