Crepúsculo (filme)

Sim, acabei de ver Crepúsculo e agora vou comentar uma coisa ou outra sobre o filme. Dividirei o post entre pontos negativos e positivos senão eu embaralho tudo e não deixo claro o que achei. Vamos começar com as más notícias então, certo? E antes que eu me esqueça: ALOU, ESTOU FALANDO DE UM FILME QUE VOCÊ PROVAVELMENTE NÃO VIU. SPOILERS DE MONTÃO E TALZ.

PONTOS NEGATIVOS:

1. A Edição: até o momento é o mais negativo dos pontos negativos. A Hardwicke (diretora) deve ter perguntado para os caras da Summit “Ei, certeza que não posso fazer um filme de 2:30h, 3h meio tipo O Senhor dos Anéis?” e então com a recusa começou a picotar a história, enxugando tanto, mas TANTO que parece que Bella e Edward se apaixonaram porque não tinham nada para fazer. Aliás, verdade seja dita, parece que ela conquistou a amizade dele, não o amor. Para quem leu o livro, dá aquela sensação básica de “ei, faltou algo!”. Para quem não leu, deve dar até crise de riso.

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Finalizando a história dos outros

Hoje em dia infelizmente não sofro mais desse mal, porém durante a infância eu era uma criança bastante criativa.  E provavelmente dada a muitos silêncios, se for levar em consideração o grau de pirações. Por exemplo, lembro que quando ainda não sabia ler eu ficava inventando história para as figurinhas que vi nos gibis da Mônica – inclusive achava que o botão do travesseiro do Chico Bento era um mosquito venenoso e ele estava indo dormir sem perceber o perigo que se aproximava dele e…

… ok, acho que deu para entender. Mas sabe, o pior é quando eu acabava de certa forma acreditando na minha versão dos fatos. Por exemplo, eu não assisti A Fantástica Fábrica de Chocolate até o fim (o antigo) e até assistir a versão nova, eu jurava de pé juntos que o Willy Wonka usava pedacinhos de crianças em suas receitas e que o final provavelmente consistia na pirralhada salvando a própria pele e ganhando chocolate de graça por toda a eternidade. O que me faz pensar que preciso assistir até o fim. Nas férias, quem sabe.

(É, devaneio total. Para não perder a viagem, aproveite para conferir os campeões do Melhores Momentos do Meia Palavra)

Trailer novo de Coraline

Baseado no livro do Neil Gaiman, do qual já falei aqui no Hellfire. Sim, ano que vem sai animação dirigida pelo mesmo cara de O Estranho Mundo de Jack e uou, 3D. Apesar de ter achado o livro so-so, acredito que o filme pode ser bem divertido. E ó, parece que o pessoal da tradução já deu de presente para os brasileiros um título bem supimpa: “Coraline e o Mundo Secreto“. Hum. Consigo até ouvir aqui o narrador da chamada para a Sessão da Tarde “Essa menina do barulho vai viver mil aventuras muito loucas que até deus duvida“. Enfim, o trailer:

Se quiser, tem em qualidade melhor aqui.

Novidades no Gmail

Nos últimos tempos temos recebido cada vez mais novidades no Gmail, como por exemplo, o “anti-email de bebum” (poisé, tivessem inventado disso uns anos antes teriam me poupado de alguns micos).  Para esse e outros “brinquedinhos” funcionarem, você precisa colocar como língua do seu Gmail o inglês. Depois disso, basta clicar em Settings e então em Labs e começar a selecionar o que você quer que funcione no seu email. Além do Mail Goggles (o anti-email de bebum) tem algumas funcionalidades bacaninhas, como uma que avisa quando você está enviando um email sem anexo, o nome dele parece coisa das Organizações Tabajara, é Forgotten attachment detector (eu, que vivo esquecendo, achei bem útil).

E uma outra novidade que não depende de ter o acesso ao Labs (ou seja, funciona para quem tem o Gmail em português) são os Temas. Assim como já era possível com o Igoogle, agora você pode personalizar a página escolhendo o esquema de cores (o meu é Bubblegum, todo roxinho e rosa, nhóum!). Para mudar, é só clicar em Configurações (Settings) e depois em Temas (Themes). Assim, úúúútil não é. Mas que é bacana, não dá para negar, hehe. É por essas e por outras que fico pensando aqui com meus botões, por que diabos tanta gente ainda usa aquele hotmail do mal.

Repo! The Genetic Opera

(ou: bem aventurados aqueles que não ficam sabendo das coisas antes da hora, porque deles é o reino da tranqüilidade)

Começou semana passada, vi uma notícia lá no UOL comentando sobre um novo filme de terror com a Paris Hilton. E dizia lá que “o filme é um musical no estilo Rocky Horror Picture Show“. Pronto, conquistou minha atenção. Então assisti o trailer e caraca, parece realmente ser um filme MUITO bom. E agora estou nessa busca pelo filme, que não tem qualquer previsão de chegar aqui no Brasil. ¬¬’

É um musical de horror, cuja história se passa no futuro, quando por causa de uma doença que faz com que os órgãos vitais falhem as pessoas tenham que procurar uma empresa que clona órgãos, mas cobra preços absurdos por eles. E se você não pagar, o Repo Man aparece para pegar o órgão de volta. E bom, como em musicais as canções são beeeem importantes, já aviso de antemão que já ouvi a trilha sonora e é bem bacana (trilhões de vezes melhor que Sweeney Todd, não que seja difícil ser melhor que Sweeney, convenhamos). É tão bacana que algumas músicas já grudaram na minha cabeça, tipo Zydrate Anatomy.

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Música, Ídolos e Poder – do Vinil ao Download (André Midani)

Deixando de lado os casos de pessoas que vivem de música ou são obcecadas pelo assunto o fato é que o público em geral tem contato basicamente com o produto final e o artista, esquecendo que existe  todo um processo bem longo e complicado entre a composição e a venda de uma canção. E é justamente aí que entra o ponto alto de Música, Ídolos e Poder – do Vinil ao Download do André Midani: pelo autor ter sido parte tão importante em muito do que ouvimos hoje como nossa MPB, vemos muito mais desse processo.

A Bossa Nova, a Tropicália, as carreiras solo de Erasmo Carlos e Rita Lee, Tim Maia, Kid Abelha, Barão Vermelho, Titãs… Você pensa em qualquer coisa criada no Brasil até os anos 90 e pode ter certeza que tem o dedo desse Midani no meio. E mesmo nas figuras que ele não “descobriu”, nos grandes momentos desses artistas ele esteve presente (caso de Chico Buarque, por exemplo).

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Do fundo do baú: anel do humor

Internet vocês sabem como é: uma coisa leva à outra e quem começa uma pesquisa por milho pode acabar lendo sobre um filme de terror obscuro de décadas atrás. Aliás, é uma das coisas mais bacanas que eu vejo nessa ferramenta: tanta coisa interligada, tanta coisa para saber. Mas enfim, divagações à parte, eis que dia desses em uma pesquisa inocente sobre um filme, acabei lendo uma breve menção a um objeto que marcou parte da minha… ahn… infância? adolescência? Já nem lembro. Estou falando daquele trequinho bizarro chamado anel do humor.

Eu não lembro se cheguei de fato a ter um, mas lembro que brincava muito com o das minhas amigas. Eu obviamente não acreditava nos poderes profetizadores do acessório, mas me divertia horrores esfregando o anel na calça do uniforme para esquentá-lo, até que mudasse de cor. Era feio bagarai, devo dizer, mas foi febre durante uma época lá na escola. Então fica aí o primeiro objeto nostálgico do meu baú (é, daqui para frente resgatarei mais algumas lembrancinhas do passado) e um texto explicando como é que ele funcionava: Anulus adfectionis.

Liniers

Eu já tinha visto duas tirinhas desse artista argentino no blog do meu irmão e achei até bem bacanas, mas minha atenção ao sujeito foi completamente conquistada quando o Rui mostrou para mim uma tira que segundo ele fez com que se lembrasse dessa que vos escreve. Eis a tirinha em questão:

(clique na tirinha para ampliar)

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