Conhecido aqui no Brasil como “No Mundo de 2020“, esta produção de 1973 é uma das distopias mais assustadoras que já tive a oportunidade de assistir (levando em consideração filmes como 1984 e Laranja Mecânica, diga-se de passagem). Com Charlton Heston no papel principal, ele conta a história de um policial tentando desvendar um crime envolvendo um figurão de uma companhia de alimentos no ano de 2022. Poderia até nem ser grandes coisas, caso não levássemos em consideração alguns pontos da ambientação além do fato de ser o futuro.
Primeiro: calor insuportável causado pelo efeito estufa. O modo como passam a aridez de Nova York é impressionante, e valorizam muito cenas importantes que passariam batidas, como quando o policial tem contato com uma torneira com água corrente. Porque sim, o segundo ponto é que não bastasse o calor, ainda há escassez de água, e qualquer um que não fosse rico o suficiente para pagar (o que significa quase todos), teria que consumir apenas um galão que é fornecido de quando em quando – para beber, para higiene e afins.
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