Se você quiser participar da brincadeira também, ainda dá tempo. Só não esqueça de seguir as regrinhas lá do site do BlogDay (quer dizer, acho que a mais importante é avisar os indicados que eles foram recomendados, até para que eles possam continuar a coisa, né). Bom, vamos lá para os meus:
Mês: agosto 2008
Posts Memoráveis
A questão é que independente do quanto se problematize a ferramenta nos dias de hoje, ela continua sendo apenas isso: uma ferramenta. O detalhe é que alguns parecem a combinar muito bem com as palavras, e disso saem posts memoráveis. Eu não sei sobre vocês, mas eu tenho cá meus favoritos, e resolvi fazer um top com alguns deles, até para ter um registro para quando ouvir a barbaride do “blogs não servem para nada“. E antes que eu me esqueça: o top5 hoje está em ordem de “lembrança”, não em ordem de quanto eu mais gostei, hehe.
Muito amor para dar
Algumas vezes você sente vontade de dizer algumas verdades, de machucar (mesquinhos, lembram?) e principalmente, de dar a palavra final. Acho que com músicos não deve ser muito diferente, é só dar uma olhada em algumas letras em que a voz não canta “tadinho de mim aqui sozinho e largado” mas um desdenhoso “antes só do que mal acompanhado”.
Soylent Green
Primeiro: calor insuportável causado pelo efeito estufa. O modo como passam a aridez de Nova York é impressionante, e valorizam muito cenas importantes que passariam batidas, como quando o policial tem contato com uma torneira com água corrente. Porque sim, o segundo ponto é que não bastasse o calor, ainda há escassez de água, e qualquer um que não fosse rico o suficiente para pagar (o que significa quase todos), teria que consumir apenas um galão que é fornecido de quando em quando – para beber, para higiene e afins.
O óbvio em três partes
Outro óbvio: ontem assisti o tal do Procurado. O plot é algo mais ou menos como “nerdinho de mal com a vida descobre que o pai é um super assassino fodão e que herdou ‘poderes’ dele”. Com algo assim, é óbvio que o filme é um exagero de perseguições, explosões e balas que fazem curva. E olha, seria muito, muito legal, se tivesse senso de humor (como no caso do Mandando Bala).
Back in Black
Para ninguém dizer que não cumpro minha palavra, voltei ao preto. Para falar bem a verdade, o branco não rolou mesmo, independente da enquete. Parecia que eu estava postando em um blog de outra pessoa. Agora fica aqui o registro: depois de passar o sábado inteiro mexendo em templates, só mudo no ano que vem. Isso se mudar! E antes que os 40 a favor do branco se manifestem, já digo que o é o novo preto e eu sou uma pessoa bastante tradicional.
No mais, deixo um abraço para o Alisson, colega do Fábio que estava torcendo para o retorno do pretinho básico (pelo menos segundo o Fábio, eu espero que “Alisson” não seja um amigo invisível e essas coisas). Deixo também uma sugestão para os órfãos de Arquivo X: a partir de 9 de setembro assistam Fringe, a série nova da Warner. O elemento estranho é outro, mas no final a história é igual. E é isso. Amanhã eu volto.
The Mentalist
Ok, inovadora, inovadoooooora ela não é. Até porque não é a primeira vez que falam de um paranormal ajudando a polícia. A grande sacada é que hum, o protagonista (Patrick Jane, interpretado pelo Simon Baker – o gostosão do O Diabo Veste Prada) não é paranormal. E as pessoas com quem ele trabalha sabem disso. Nas palavras da personagem, daria para definir como alguém que presta atenção aos detalhes (embora nesse primeiro episódio não fica claro se ele realmente não é paranormal).
True Blood
O que não é exatamente de se surpreender, já que é uma série da HBO (falando sério, quanta coisa ruim da HBO você consegue lembrar de ter visto?) e ainda conta com a assinatura do Alan Ball (oi, Six Feet Under?). Tudo bem, tudo bem, eu sei que passado não garante qualidade alguma, mas pelo menos pelo piloto parece que pelo menos estão trabalhando para manter a “fama”, digamos assim.
Quem é Capitu?
Não que eu tenha uma adoração tremenda pela personagem. Admiro sim, é a capacidade do Machado de ter incluído em nosso imaginário essa figura que é, por si só, uma interrogação. E acredito que justamente por isso que Quem é Capitu?, recém-lançado pela editora Nova Fronteira, é tão especial: ao invés de focar no mistério básico da traição ou não, ele vai além e mostra faces e faces não só de Capitolina, mas da obra Dom Casmurro em si.
A Voz do Dono e o Dono da Voz
Aí hoje eu cheguei em casa e vi a notícia sobre a chinesinha que cantou “Ode à Pátria” durante a abertura dos jogos – e que teria emocionado diveeeeersas pessoas, na verdade estava dublando uma outra chinesa. Então você decide ir mais a fundo da história e saber por que, oh Deus por queeee fariam isso. E diz o responsável “Era uma questão de interesse nacional. A criança que apareceria diante da câmeras tinha que ser expressiva“.