O legal é que a história não perde muito tempo com o “mistério” envolvendo as mortes. O xerife vai descobrindo aos poucos as pistas sobre o caso, junto com quem está assistindo ao filme. E com isso, sobra espaço para o horror, com cenas que envolvem perseguições em casas abandonadas que lembram pesadelos típicos. E por falar em pesadelos: Robert Englund (o eterno Freddy Kruger), tem um papel pequeno nesse filme, hehe.
Voltando à história: lá pelas tantas você já sabe que tem morto-vivo andando pelas ruas da cidade, o que de certa forma aumenta ainda mais a tensão, já que o xerife em questão não sabe quem o sujeito com quem está conversando é um “deles”. De certo modo lembra um pouco até aquele tipo de horror explorado em Invasion of the Body Snatchers, digamos assim.
Além disso, o filme tem um daqueles finais meios “Uou”, antes mesmo de os finais “uou” virarem modinha (após O Sexto Sentido virou quase que uma obrigação em filmes de suspense, né?). Não vou dizer que não seja previsível (até porque eu saquei), mas vale pela tentativa de fazer algo diferente do “mocinho se safa e sai abraçado com a mocinha, com o nascer do sol aparecendo ao fundo e trilha sonora calminha ao subirem os créditos“. Talvez a única coisa negativa sobre o filme é a qualidade da imagem, bem granulada – nem parecia DVD. Mas assistindo à noite, é certeza de alguns bons sustos.
Não deixe de ler o artigo de Renato Rosatti no Boca do Inferno, tem algumas imagens do filme e curiosidades sobre a produção.
Eu já peguei na mão várias vezes na locadora, mas nunca aluguei… vou dar uma chance a ele 🙂
É o segundo filme de zumbis do Robert Englund que ouço falar em menos de uma semana. Tenho ainda que assistir Fido, mas vou ver se pego os dois. Baixei Zumbie Stripper for indicação do Sky e curti pacas.
Já até sei qual vai ser o próximo de zumbis que eu vou ver! :g:
Os últimos filmes de zumbies que eu vi eram tão bons que nem lembravam os filmes B toscos de outrora. Os dois ‘crias’ de Danny Boyle: “28 days later” (produzido) e “28 weeks later”(dirigido).
Mas, raízes são ráizes. Se eu encontrar, assistirei.