Acontece que agora quase todos os filmes da minha lista de locação lá do NetMovies estão em espera. Btw, um dos poucos pontos negativos do sistema: uma vez que você não tem que se preocupar com multa de atraso e pode ficar com o filme o quanto quiser, tem gente que pelo visto se folga e fica um tempão, e aí eu, pobre mortal que só queria conferir Across the Universe e O Cheiro do Ralo, por exemplo, tenho que ficar com a “terceira opção” até que os filmes estejam disponíveis. Mas acho que eu estou também um pouco mal acostumada com o método ô-Ô-e-uma-garrafa-de-rum, então deixa para lá.
Ok, voltando ao Número 23. Não, não é um filme bom. Mas também passa longe de ser a bomba que estavam falando por aí. Talvez a parte mais irritante seja o final, aquela mania de “grande virada surpreendente” que não cola mais, até porque todo filme de suspense hoje em dia tenta apresentar uma “grande virada surpreendente” então desde o começo você já está preparado para isso e mais ou menos já até sabe qual será a tal da “grande virada surpreendente”.
De qualquer modo, o começo do filme é até bastante interessante, até quando a personagem de Jim Carrey (que sempre dá medo quando não está fazendo caretas, hehe) começa a achar pontos em comum com a história do livro que ganhou de presente e seu próprio passado. Isso disperta mais curiosidade do que a pira toda sobre o número 23 que, convenhamos, é só uma pira (lembrei do professor Jos falando como chunchar resposta de problemas de matemática até hehehe).
Mas talvez até porque eu tenha assistido em CNTP (sexta à noite, com friozinho e cobertor), eu tenha encarado a coisa toda com um pouco menos de ranzizice e tenha achado meia boca. De qualquer forma, fica aí a pergunta para quem viu e odiou: por que você odiou Número 23?
Copiado do Última Sessão:
A nova investida de Jim Carrey para procurar novos horizontes dramáticos o levou a “Número 23”. Dirigido pelo sempre instável Joel Schumacher. A tentativa da vez é fazer um suspense que pensa ser psicológico e acaba sendo um desastre de direção, interpretação e montagem. A maneira como o livro chega às mãos da personagem de Carrey é de uma coincidência tão cretina que você até tenta se lembrar que coisas absurdar acontecem com 007 e deixa levar. Entretanto quando Walter Sparrow (Carrey) se aprofunda na leitura acha coincidências sobre seu passado e esses acontecimentos, “coincidências”, acontecem tão rápido e superficialmente que o espectador não cria expectativa sobre as novas descobertas acerca do maldito número. A trama em paralelo onde a história do livro é contada se torna risível e dispensável, ao menos pela maneira como é abordada. No clímax do filme parece que o desesperado por uma resposta não é Walter Sparrow e, sim, Joel Schumacher por apressar o desfecho da história, afundando-a de vez. Aliás, se era para fazer um filme de suspense tão curto e tão sem atmosfera (o que ele tentou cobrir com uma fotografia diferente na história paralela) era mais fácil deixar com 23 minutos e deixar o espectador achar explicações, isso seria plausível.
Eu não lembro porque não gostei no número 23. Mas eu lembro que achei MUITO ruim. A única lembrança boa que tenho é o she wants revenge no final 😛
lol, adorei o texto do pips, lembrou as críticas mais ácidas da set hehehe
“No clímax do filme parece que o desesperado por uma resposta não é Walter Sparrow e, sim, Joel Schumacher por apressar o desfecho da história, afundando-a de vez.”
muito bom!
enfim, são bons motivos para odiar. concordo sobre as coincidências. mas sei lá, ainda estou mais no meiaboca no que no detestável.
Engraçado, faz tempão que eu não passo aqui, e quando venho acabo lendo um post (meio que) negativista sobre um dos filmes que eu mais gostei de ver esse ano. Bom… cada um tem seu gosto e sua opinião.
Eu curti o filme. Vi na semana passada no pc mesmo, e achei bem sacado…
O post não foi negativista, eu disse que é um filme mediano. Negativistas foram os comentários =P
Oi Anica!
Concordo com o Breno porque também gostei do filme (tanto que foi até assunto de uns dos meus posts). Achei bem bolado, apesar de ter que concordar parcialmente contigo no que condiz ao final do filme… Mas, sendo um filme rodado em Hollywood, dificilmente seria o contrário… Quando quero ver fimes com finais diferentes vou ver algum filme russo ou de algum outro país estranho… :iei: