Hoje eu recebi uma mensagem encaminhada de uma ex-aluna, comentando sobre um cara que foi logrado em um restaurante e depois “se vingou” passando para todo mundo a receita do cookie que eles ofereciam de sobremesa. Esse é até bonitinho, é aquele tipo de lenda com aquele fundo moral “Faça o certo” e tal. Quase consigo imaginar o Geninho contando o que aprendemos hoje.
Aí fui conferir a história e achei este site muito bacana, o Snopes. A idéia aqui é verificar quais dessas histórias que rolam na internet que são verdadeiras (e o pior que algumas são!), quais não são e por aí vai. No caso da receita de cookies, era mais uma lenda urbana mesmo.
É uma pena que o site seja em inglês e nem todo mundo possa conferir o conteúdo. Na categoria “Comida”, tem várias daquelas lendas que chegaram até aqui, como a história do hamburguer do McDonalds ser feito de carne de minhoca. Tem aquela dos tempos da vovó também, de que cenoura melhora a visão. E algumas bem nojentas, tipo um chiclete que é feito com ovos de aranhas.
Mas as minhas favoritas são aquelas de assassinos. São os contos de horror dos tempos modernos – mais curtos, é fato. Mas ainda assim com bastante potencial. Sempre montados naquele esqueminha básico do mestre Poe: deixe o melhor para o fim. Começa tudo bem, até que na conclusão a pessoa recebe uma informação que mostra o quão perto da morte ela esteve.
Um exemplo bastante famoso é o da babá que recebe ligações ameaçadoras e depois descobre que elas partem de um telefone localizado no segundo andar da casa. Mas encontrei uma lenda nova que eu não conhecia, sobre uma mulher que vai ajudar um ceguinho e aí fica desconfiada do sujeito e… e… e achei tão legal que até vou traduzir a história aqui para vocês.
Em Berlim, durante a Segunda Guerra Mundial, havia pouco dinheiro e mantimentos, e parecia que todo mundo estava faminto. Naquela época, pessoas estavam contando a história de uma jovem mulher que viu um cego tateando seu caminho através da multidão. Os dois começaram a conversar. O homem pediu um favor para ela: se ela poderia entregar uma carta no endereço do envelope? Bem, ficava em seu caminho para casa e ela aceitou.
Ela já estava de saída para entregar a mensagem, quando se virou para ver se não havia mais nada que o cego precisava. Mas ela o avistou correndo através da multidão, sem os óculos escuros e a bengala branca. Ela foi até a polícia, que fez uma busca no endereço do envelope onde encontraram um monte de carne humana à venda.
E o que estava no envelope? “Esta é a última que eu estou enviando para você hoje“.
O_o
E para terminar: um testezinho sobre hoaxes e falácias. Em ingrêis (já disse que dou aulas de inglês?).
Curitiba coleciona lendas urbanas…
olha essa no http://www.olhodarua55.com/
O Jornale, jornal eletrônico local, deu na quarta feira uma materia que trás fotos de um túnel a partir de um alçapão da Sociedade Garibaldi.
Eu sempre soube da existência de túneis sob Curitiba, mas nunca sobre o limiar entre o fato a lenda.
Os túneis comentados seriam dos jesuitas que tinham mesmo como costume cavar essas passagens por onde transportavam corpos de leprosos, evitando contaminação.
Já esse que tem como um dos terminais a Sociedade Guaribaldi, dizem ter ligação com o Clube Concordia. Tem lógica o ecesso de zelo dos italianos e alemães na prevenção contra s segunda guerra. Eles já haviam vivido a Primeira.
FODA essa que você traduziu.
Meio Sweeney Todd, mas maneiríssima.
lembro de um que apareceu no orkut que era ótimo. Uma menina que morreu enforcada por fios de arame farpado. Muito tenebroso!
Têla, muito legal o link! Não deu para eu comentar na sexta porque vi lá da casa da minha mãe, mas comento agora, hehe. Sabe que eu nem sabia desses túneis?
Knol, também pensei em Sweeney quando li. Mas sério, aquela parte do envelope me pegou de surpresa, acho que por isso que eu gostei.
Lukaz, se achar o texto desta lenda coloca aqui, por favor? XD