Mas aí comecei a esmiuçar os arquivos musicais dos anos 90 e encontrei alguns casos que fazem com que eu concorde com a teoria do Fábio: os anos 80 foram tão, mas tão bregas, que ultrapassaram os limites da década e ocuparam um pouco dos 90 com sua breguice. Duvida? Então diz aí se você não lembra de micos como…
Macarena: “Dale a tu cuerpo alegria Macarena, Que tu cuerpo es pa’ darle alegria y cosa buena, Dale a tu cuerpo alegria, Macarena, heeeeeeeeeeeeeeey Macarena!” É, nossa década de 90 tem isso no currículo. Uma febre mundial, diga-se de passagem. Não tinha quem não imitasse a coreografia do grupo Los Del Rio ali por volta de 95 e 96. E eu nem posso dizer que não dancei porque uma das testemunhas costuma ler e comentar o Hellfire (né, Marilia?).
Locomia: Este caso se aplica perfeitamente à teoria do Fábio. A banda chegou no final dos 80 e (felizmente!) sumiu ali por 92. Mas não sem deixar marcas no histórico da década de 90. Eu duvido que não tenha ninguém que em algum momento pegou um leque e tentou imitar aquele pessoal doido (e gente, o que é o bom gosto para a escolha de sapatos e tamanho de ombreiras, heim?).
Lambada: A dança proibida 😆 Chegou no comecinho dos 90 com a novela Rainha da Sucata e virou febre. Aliás, fez tanto sucesso que a novela teve trilha sonora nacional, internacional e uma complementar, com os ‘sucessos’ da lambateria. Choooorando se foi, quem um dia só me fez choraaaaar…
Marky Mark: A história é boa. Donnie Wahlberg fazia muito sucesso como um New Kid on the Block, e o irmãozinho quis embarcar na brincadeira de cantar. Obviamente não fez o mesmo sucesso. Anos depois, deixando isso de lado, ele embarca na carreira de ator e tem inclusive atuações excelentes como em Os Infiltrados. O Donnie? O Donnie não tem tanta sorte quanto o irmão. O único filme realmente bom no qual atuou foi O Sexto Sentido. Lembra o cara de cueca no banheiro do Bruce Willis? Pois é…
U, tererê!: Lembra disso? “U tererê!” que várias torcidas de futebol começaram a cantar, e depois tanta gente que virou até um gritinho de exclamação para um momento feliz. Bom, aí não basta a música ser brega. Nós brasileiros ainda temos que dar aquele toque todo especial, transformando o “Whoomp! (There It Is)” do Tag Team em “U Tererê!”.
Paro por aqui antes que prefira ficar surda, mas deixo uma menção honrosa ao cúmulo do mau gosto nacional: Segura o Tchan, amarra o Tchan! Segura o Tchan Tchan Tchan! Creeedo… Depois pessoal vem falar mal do gel com glitter dos anos 80… E isso que nem entrei naquele departamento que inclui Hanson, Spice Girls e Backstreet Boys, heim?
Ai ai meu passado musical também me condena…
Rs…
Nem só de Legião vivia a Marilia.
Essa do tchan me lembra um carnaval em Guaratuba no porta-malas do carro com pessoas tentando abrir a porta…
Ai Anica, cada uma!
BjoS!
😆
o pior é que naquele dia chegamos em casa de manhã e ainda fomos para praia. nem lembro quando foi que dormimos. éééé, outros carnavais, heim? 😆
Olhe,sei que vou colocar um comentário que deveria estar na parte de cinema. é qu acabei de rever “brilho eterno de uma mente sem lembranças”. fiquei curiosa pra saber o resto do poema do alexander pope que dá nome ao filme. passeando pela web,encontrei aqui nesse blog.
Vou adicionar aos meus favoritos,quem sabe a gente nao troca emails?
Vou te contar que fora uma matinê que eu fui em Telêmaco quando era pequena isso foi o auge dos meus carnavais 😆
De resto é sempre a mesma coisa de sempre, ficar em casa curtindo o feriadão, coisa que eu a-moooo!!!
BjoS!
Lembro do Double You 😆
O Mark Marky fazia comercial de cuecas Calvin Klein :blah:
Eu não ia concordar….
MAs serei obrigado…
Foi brega… E eu era um breguinha que tenho até medo de pensar hoje…
Mas foi muito engraçado….ao menos, me resta rir muito sobre as coisas que vesti e ouvi…
Nasce a Macarena. =]
No fim do ano passado eu fui numa festa cujo DJ sem noção parecia ter tido um revival de coisas dos anos 90 que não deveriam ser lembradas. Mas admito que foi divertidíssimo dançar lambada e a macarena (essa eu não dançava fazia uns 10 anos!).