Agora, indo um pouco mais além, lembro do Schwartz comentando sobre a importância da tradução que a Elizabeth Bishop fez de poesias de poetas como Carlos Drummond de Andrade para o inglês. “Importância?”, você pergunta. Sim, importância. Porque, como podemos acusar estrangeiros de ignorância, se eles não têm acesso à traduções de nossos melhores poetas? Ou vocês acham que o fato de conhecermos O Corvo não tem absolutamente NADA a ver com Fernando Pessoa, Machado de Assis e outros que se aventuraram nesse caminho? Como podem ver, é uma via de duas mãos.
Assim, quando aparecem trabalhos como o “Contos Irlandeses do Início do Século XX” (organização de Luci Collin), não é só uma questão de ter oportunidade de ler “boas histórias”. Mas de ver outras caras da Irlanda, que não sejam os chavões aos quais acabamos sempre relacionando esse país. E eu sei do que estou falando: Luci sabe muito sobre cultura e escritores Irlandeses, então é material bom na certa.
Alguns dos autores presentes na coletânea: Lady Gregory, W. B. Yeats, Lord Dunsany, James Stephens, Seumas O’Kelly, George Moore, Somerville & Ross, Bram Stoker, James Joyce e Liam O’Flaherty. Conhece pouca gente aí? Então procure logo pelo seu. No site da editora ainda está aparecendo como “esgotado”, mas acho que deve-se ao fato de que a festa de lançamento será só na quinta-feira. Então, não deixem de conferir este link semana que vem, para poder comprar o livro.
E para quem mora em Curitiba, quinta-feira dia 13/12 à partir das 19h no Sláinte (Al. Pres. Taunay, 435 Batel ), você poderá conferir o lançamento do livro e adquiri-lo por 20 royals. Essa eu não perco 😀
Só de ter Joyce/Yeats já vale a pena 😀
Fiquei interessado, estou com uma febre de querer virar um Leprechaun que você não tem uma noção.
Semana que vem até pintarei a barba de ruiva para ir em uma festa a fantasia!!!
Galera!
Achei interessanta as informações que encontrei aqui. Parabéns!!!
Se informem também no site http://www.wewalk.com.br
Tem uns testes legais e dicas de relacionamento boas.
Da uma passada por lá!
Abraço,
Marcelo