Feliz Ano Novo!

E para enfrufruzar os votos de um feliz 2008, deixo aqui um trecho de A Canção de Amor de J. Alfred Prufrock1 que acredito se encaixar bem com o momento:

“Roçando suas espáduas na vidraça;
Tempo haverá, tempo haverá
Para moldar um rosto com que enfrentar
Os rostos que encontrares;
Tempo para matar e criar,
E tempo para todos os trabalhos e os dias em que mãos
Sobre teu prato erguem, mas depois deixam cair uma questão;
Tempo para ti e tempo para mim,
E tempo ainda para uma centena de indecisões,
E uma centena de visões e revisões
Antes do chá com torradas.”

E não esqueçam amiguinhos, KEEP CALM AND CARRY ON.


  1. já comentei sobre esse poema anteriormente, até porque é meu favorito do Eliot 

Top5 Livros de 2007

Depois de publicar minha lista de melhores filmes de 2007, achei que era hora de fazer algo semelhante para os livros. O que complica um pouco nesse caso é que custa mais caro, digamos assim, manter uma lista com mais de 50 títulos lançados este ano (no caso de filmes é zilhões de vezes mais simples). Por isso o Top10 vira um Top5. E eu prometo que ano que vem tentarei ler mais lançamentos!

Então vamos lá, para o top5…

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Eu sou a lenda

Ano passado li uma novela (não, não é roteiro de O Rei do Gado, é um conto um pouco maior) sobre vampiros pela qual me apaixonei completamente, chegando a colocar no meu top3 de histórias de vampiros (e olha que eu adoro histórias de vampiros). Chama-se “Eu sou a Lenda“, e só pude conferir essa história em inglês, porque era dificílimo arrumar uma edição traduzida por aqui.

Mas como é o tempo e o nosso mercadinho editorial, ahn? Por coincidência, a Warner tinha lá seus olhinhos em uma adaptação envolvendo Will Smith e eis que uma nova edição chega às livrarias um mês antes do lançamento do livro. Com o Will na capa, é claro. O que é estranho, visto que o filme não tem nada a ver com o livro.

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Uma Longa Queda

E eis que finalmente posso conferir o (já não tão) novo Hornby, Uma Longa Queda. Aliás, o período do ano não poderia ser mais apropriado: a história começa com o encontro de quatro estranhos no topo de um edifício de Londres, famoso por ser o local preferido dos suicidas, na véspera do Ano Novo. Martin, Maureen, JJ e Jess, que não têm nada em comum a não ser o fato de que, naquele dia tinham resolvido cometer o suicídio, mal percebem quando pouco a pouco cada um vai tomando um espaço em suas vidas.

O divertido da história é que ela é contada sob o ponto de vista dos quatro, em primeira pessoa. Assim, as características de cada um ficam claras no discurso, como por exemplo a Jess, que fala sem parar e utiliza um palavrão a cada quatro palavras, ou Maureen, que é toda recatada (na verdade um oposto perfeito da Jess). E como a história é contada por cada um deles, de certa forma você vai conhecendo as personagens junto com os demais.

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Os melhores filmes de 2007

Como já é tradição aqui no Hellfire, chega o fim do ano e eu coloco aqui minha listinha de filmes lançados em 2007, por ordem de, ahn, preferência, digamos assim. Se quiser conferir a lista dos anos anteriores, é só ver lá: melhores 2004, melhores 2005 e melhores 2006.

No fringir dos ovos 2007 até que rendeu alguns bons filmes, embora sempre com aquela história do problema da data de lançamento (o que deixou de fora alguns bons filmes que são 2007 mas não foram lançados aqui ainda). Além disso, um monte de filme so-so, o que até explica porque Dreamgirls está por ali. Vamos então ao top10 =]

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Sem idéias para presentes?

Se a pessoa que você deseja presentear neste Natal for cinéfila, seus problemas acabaram! Não, não. Você não cairá no papo manjado de dar aquele dvd da promoção 3 por 9,90 das Americanas. Vão aí duas sugestões do Hellfire Club de presentes que fazem referência à sétima arte:

1. Relógio Cuco ‘Here’s Johnny!’: Já pensou? Ao invés do tradicional “cu-co-cu-co!” você escuta um Here’s Johnny? Fala sério, é cool demais. Quero um.

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Morte no Funeral

Com a semana mais sossegada estou conseguindo colocar as coisas em dia. Por exemplo, já estou no capítulo 9 dos 12 da segunda temporada de Dexter (e eu confesso que se arrastou um tico, mas ali nos minutos finais do sétimo episódio para o fim do nono, está de tirar o fôlego). E também estou assistindo filmitchos que eu queria ver mais o Fábio não porque ele não curte comédias.

Semana passada vi “O amor não tira férias”, bem bocó e só vale a pena pelo Jude Law. Hoje foi “Morte no Funeral“, uma produção alemã, norte-americana e britânica que vale alguns momentos bastante divertidos, sendo que o recurso mais utilizado, obviamente, é o de fazer graça com a frieza dos ingleses (como já na primeira cena, com o filho vendo que o defunto dentro do caixão entregue na casa dele não era o do pai, por exemplo).

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Xmas Drinking Game

Desculpem o anglicismo, não consegui pensar em um nome mais batuta para o joguinho que desenvolvi hoje a tarde enquanto voltava para casa. Bom, eu sei que isso pode chocar alguns de vocês, mas os nerds também bebem. E quando o fazem, fazem com estáile, digamos assim.

Por exemplo, logo que comecei a acompanhar Heroes, lembro que no fórum estrangeiro que eu freqüentava alguém propôs um drinking game relacionado à série. Enfim, foi me inspirando nesse joguinho que pensei na versão natalina do meu. Os não-nerds também podem brincar, a tia deixa. E quem quiser trocar a manguaça por Coca Zero está ok, embora eu ache que Coca Zero não é de deus e isso deve dar câncer, heim? Então vamos para as regras, certo?

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Welcome to the Jungle

Como já comentei anteriormente, meu passado musical me condena. Hoje em dia quando lembro do meus tempos de fã de Guns n’ Roses (fãzoca mesmo), parece até que estou lembrando de uma personagem de filme que assisti, e não do meu próprio passado. Sabe como é. Pôsteres no quarto, conhecer todas as histórias envolvendo a banda, ter uma fita de clipes e especiais, ter ficado especialmente feliz quando ‘aquele’ carinha convidou para dançar “Don’t Cry” (tentar fazer o ahhhhhhhhhhhh no final também, hehe) etc. etc. etc.

A única coisa que faz com que eu acredite que aquela menina alucinada por Axl, Duff, Slash e cia. era eu é o fato de que até hoje sei cantar todas as músicas do Guns. Na verdade, não todas, é difícil acompanhar o Axl em Garden of Eden.

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