Sabe, a injustiça maior é que ele deveria ser quase um ícone nérdico. As músicas dele já foram citadas e tocadas em tantos lugares legais que não dá para entender como ele pode ser só o-cara-de-oh-pretty-woman. Duvida? Pois olha só 3 situações nas quais ele foi citado e você pode ter deixado passar batido:
1. No Cinema:
Essa é famosa. No filme Veludo Azul (do David Lynch), há vários momentos em que toca “In Dreams” do Roy. Um deles você pode conferir neste video no youtube. Aliás, é exatamente esta música que me levou a gostar das músicas dele (e deixar de lado essa história de Oh Pretty Woman).
2. No Teatro:
Na versão teatral de Alta Fidelidade adaptada por Felipe Hirsch e chamada A Vida é Cheia de Som e Fúria há um momento em que Rob faz um top5 de músicas para tocar no funeral. A número 5? “Crying”, do Roy Orbison “Esta última cantada pela mulher da minha vida, talvez Laura, que estará linda e lacrimosa“, ele acrescenta.
3. Nas HQs:
Uma das coisas que eu acho bacana em Sandman é aquele punhado de referências à músicas, livros, filmes e afins. E já no primeiro arco, Prelúdios e Noturnos, há uma história chamada Dream a Little Dream of Me que é completamente recheada de citações, especialmente porque segundo John Constantine “alguma coisa está querendo dizer algo para você“. E eis que no táxi junto com Morpheus, ele escuta a música “In Dreams”, do Roy:
(clique na imagem para ampliá-la)
Então é isso. Eu aconselho não só a procurarem por outras músicas do Roy, mas ficarem atentos às referências do mundinho nérdico. No final das contas, parece tornar o que já é bom ainda mais divertido.
Para mim, Roy vai sempre será cara de pretty woman.
Nada contra as outras coisas do cara, mas é que eu não vi Veludo Azul, não vi a versão teatral de Alta Fidelidade e não li Sandman.
Você não é um nerd de verdade
Eu peguei uma coletânea dele há um tempo atrás, e tenho que concordar com você, que Pretty Woman é realmente a pior música delem, comparada com todo o resto.
Roy Orbinson detona.
Sandman chuta bundas.
Lynch é supremo.
Pena que Alta Fidelidade (o livro) seja uma merda. A peça eu não vi, mas vi uma outra da Sutil e a melhor crítica possível a ela quem fez foi a minha namorada: ela literalmente VOMITOU durante o “espetáculo”.