Mas de qualquer forma, não perderei a oportunidade de falar de livros! A idéia sofrerá uma leve adaptação e o que vocês lerão a seguir nada mais é do que…
TOP5 LIVROS ‘PARA GOSTAR DE LER’!
A série completa não costuma agradar a todos, mas o primeiro livro é uma unanimidade: é impossível não se divertir horrores com o humor nonsense do Adams. A história começa com Arthur Dent, um inglês típico, fugindo da “demolição” da Terra com o amigo Ford Prefect (que ele descobriria logo depois que era um alien). O livro está cheio de sacadas geniais (tipo o ‘babel fish’) e tem aquela graça de quem ri de si mesmo a todo o tempo. Altamente recomendado (sobre a versão para o cinema, eu diria que o ideal era fazer de conta que ela não existe, mas tem gente que gostou…).
Ah, não, lá vai ela falar DE NOVO deste livro. Poisé, vou sim. E não é à toa, não. Crônicas e contos, acredito eu, são a isca ideal para os leitores preguiçosos ou aqueles que ainda não gostam de ler. Sabe como é, texto curtinho e tudo o mais. E eu até poderia colocar aqui uma coletânea de contos do Machado ou do Trevisan, mas acredito que o Mario tenha a seu favor uma simplicidade única no uso das palavras. E sim, há também a atualidade de tudo o que ele escreveu (insisto sempre na crônica Brasil x Argentina, de 1930). É apaixonante, e acho que de alguma forma pode ajudar as pessoas que têm algum ranço com relação à Literatura Brasileira.
Nesse caso eu recomendo a leitura no original, em inglês (o nome é The Curious Incident of the Dog in the Nigh-Time) e eu já falei dele aqui no Hellfire também. Apesar de ser um livro infanto juvenil, há sutilezas nele que servem apenas a olhos mais maduros e atentos, acredito eu. Preciso deixar claro que ele não é um livro “engraçado” como o Guia dos Mochileiros, ele tem um humor ácido – porque as críticas ao nosso comportamento são feitas através dos olhos de um menino que tem síndrome de asperger (sintomas parecidos com o autismo), e a ingenuidade com que ele coloca algumas coisas contrasta com a forma como complicamos isso. É uma experiência única e vale a leitura, até porque o ritmo da narrativa é bem gostoso e você realmente se deixa levar pelo turbilhão de acontecimentos que o menino se envolve após a morte do cachorro.
Acho que esse foi um dos primeiros livros “de gente grande” que li na adolescência, e me apaixonei perdidamente por ele – tanto que, mesmo reconhecendo que Zadig é melhor, ainda acabo citando Cândido na minha lista de favoritos e de sugestões. Vai entender. De qualquer forma, em Cândido temos o bom e velho Voltaire, esculachando a filosofia do melhor dos mundos de Leibniz com o senso de humor de sempre. Esse é altamente recomendável para os que gostam de aventura, até porque cada capítulo da história é uma pequena história vivida pela personagem principal, que chega inclusive a passar pelo Paraguai. Muito bacana mesmo, boa literatura e indolor (já que tem gente que acha que a qualidade de uma obra está diretamente ligada a complexidade da mesma).
Não adianta, esse ainda é *o* livro para fisgar alguém pelos caminhos da literatura. De primeira, o tamanho do livro assusta: é tão grande quanto O Senhor dos Anéis, por exemplo. Há até uma explicação para isso, Dumas recebia por página, então ele enrolava o máximo possível. Mas sabe qual é a parte mais bacana? Em nenhum momento você pensa “poutz, que saco, quanta encheção de lingüiça!” Não, não. Você é levado à França dos mosqueteiros e a narrativa te envolve de tal maneira que é quase como passear em uma montanha russa. E eu continuo achando que os mosqueteiros são as personagens mais carismáticas já criadas na literatura. É ler e ter a certeza de que pelo menos um deles você vai gostar mais. Então, deixe o medo (e a preguiça de lado) e procure já por esse livro. Vale muito a pena (e a experiência da leitura é única, então por mais que existam boas adaptações cinematográficas, nada se compara ao que você sentirá lendo).
Você viu isso? http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/nytimes/2007/06/24/ult574u7537.jhtm
Pode os ler ai dentro.
Sabe que eu ganhei do Rê o “Grande livro de Culinária” do Alexandre Dumas? Ele narra histórias e receitas que viu/conheceu/aprendeu viajando pelo mundo.
É beeeeeem legal!
:mrpurple:
Beijo!
Uia, nunca tinha ouvido falar desse O_o agora fiquei bem curiosa 😮
E Raphael, aqui deu área restrita para mim =/
Fiquei curioso para ler o estranho caso.
A noticia eu tinha visto na UOL, mas no google achei essa foto também. Não sei se é do site oficial da designer.
http://www.sakurah.net/collections/cave.htm
É muito bom mesmo, assim que esbarrar em um leia. Não vou dizer que é foda ( ), mas está entre um dos melhores modernos que li atualmente. =]
Uou, SONHO DE CONSUMO :joy:
Olha, é muito bom mesmo!! Unir literatura e gastronomia! nham nham
Seguem mais alguns, além do Dicionário do Dumas:
http://basilico.uol.com.br/cultura/arte_lc.shtml :joy:
Da série do “Mochileiro” ainda prefiro o 3 e o 4. Quanto mais nonsense melhor!
Os três mosqueteiros! Taí uma das obras que li sozinha – lááááá nos idos de antigamente. :dente: