Fim de feriado

Alguém deveria estudar esse fenômeno que ocorre em feriados ou dias felizes: o tempo acelera. Parece que foi ontem que saí da minha aula de quarta à noite pensando “Oba, feriadão!” e cá estou agora, planejando este começo de semana. Mas enfim, foi bom enquanto durou. Muitos filminhos de terror, para variar. [nerd]E ontem eu aprendi a usar o sudden, aí minha fireball faz automaticamente 63 pontos de dano[/nerd]

Ok, vamos aos comentários dos filmes, porque do mesmo jeito que adoro levar uns sustos, gosto também de falar sobre eles. Hoje temos no menu: O Hospedeiro, Carta para a Morte, Halloween, Dead Silence e The Abandoned. :mrpurple:

O Hospedeiro (Joon-Ho Bong): eu ainda acho que tende para o terrir, assim como o Seres Rastejantes. E talvez esse seja um dos pontos altos do filme. A história gira em torno de uma família completamente desajustada se reunindo para resgatar a filha seqüestrada por um monstro. Os momentos de conversa familiar são hilários – como por exemplo o chefe da família dizendo que o filho dele era meio lerdo porque não comeu proteínas suficientes. O monstro é *muito* bem feito, e como todo monstro deve ser, bem nojento. Eu acho que com sorte ainda dá para assistir ao filme no cinema.

Carta para a Morte (Mike Mendez): êta filme estranho, a começar pelo título aqui no Brasil. Eu sinceramente não alugaria um filme chamado “Carta para a Morte”, na realidade, só fiquei curiosa sobre o filme porque o Fábio mostrou a primeira cena: tela inteira escura, de repente uma mulher acende uma lanterna e com expressão desesperada diz “Me deixem em paz” e então uma força invisível puxa o corpo dela para a escuridão. Djóia. Aí começamos a assistir, e o filme parecia aqueles ruinzões de Supercine. Isso até o momento que o grupo de amigos dança sobre algumas tumbas… Uou! Aí o filme melhora MUITO. Três fantasmas passam a perseguir os amigos, e aí é susto atrás de susto. Já tem nas locadoras, mas aparentemente não é muito fácil de achar. Porém, descontando os 15 minutos Supercine, vale a pena conferir.

Halloween (John Carpenter): clássico não é clássico à toa. Eu confesso que mesmo sendo fã de filmes de horror, nunca tinha assistido esse filme do Carpenter (na verdade, tentei ver o Halloween – 20 anos depois, mas a tv do Marlo estava ruim e não dava para enxergar nada, então eu posso dizer que nunca vi nada de Halloween :dente: ). Tenso pra caramba, e o mais interessante é que não tem sangue jorrando a todo momento como os Sexta-feira 13s da vida. Muito bacana, a única coisa que não dá para engolir é a Jamie Lee Curtis dando uma de adolescente quando já estava ali na casa dos vintinhos.

Dead Silence (James Wan) – Lembram do Jogos Mortais? Bom, o roteirista achou que três estava bom e resolveu fazer outra coisa, e aí veio Dead Silence. Esteticamente é até bacana a insistência do Wan (que em Jogos Mortais e em Dead Silence é também diretor) para tons de cinza azulado e vermelho, e o final tem uma daquelas reviravoltas “uau como não pensei nisso?”. Mas no geral, é simplesmente chato. Um casal feliz e serelepe recebe um bonequinho em casa, que mata (sim) a mulher. O marido é obviamente acusado (porque bonecos não matam gente, duh), mas tenta descobrir a verdade. A tal da verdade envolve uma mulher que era ventríloqua, crianças desaparecidas e tralalá. Sério, eu acho que o primeiro Jogos Mortais veio por acaso, e esse Wan não está com nada. Chega nos cinemas no final do ano e não, não vale a pena conferir.

The Abandoned (Nacho Cerdà): Começamos a assistir esse logo após Dead Silence, só que já era tarde e acabamos dormindo nos primeiros quinze minutos. E os quinze minutos era meio bobos, uma mulher finalmente achava pistas sobre a mãe biológica e corre para a Rússia para visitar a casa que pertencia à família. Eca. Entretanto, eis que no final do domingo resolvemos dar uma segunda chance e começamos a ver o filme novamente… e… bem, depois dos quinze minutos, quando ela chega na casa… pã! Horror puro. Susto atrás de susto, e o resultado é medo na hora de ir dormir. A história em si é *bastante* confusa e também tem aquela tentativa de “virada reveladora” no final, mas só pelo medo que você sente durante todo o filme já vale a pena ver. Mas, infelizmente não há previsão de lançamento aqui no Brasil… Curiosidade: produção espanhola, filme em inglês, gravado na Bulgária e com história acontecendo na Rússia. O_o