300

300b.jpgEm agosto de 2005 eu escrevi um post comentando sobre cinco pontos que faziam da adaptação do trabalho de Frank Miller, Sin City, um dos filmes mais cool do ano. E de fato, foi um filme muito, muito legal. Agora, quase dois anos depois, outra obra de Frank Miller é adaptada para o cinema:300.

Não é ruim, mas também não é o filme mais cool do ano. Talvez eu não tenha odiado (como algumas pessoas odiaram), simplesmente porque a última vez que li a HQ foi em 1999, então eu mal lembro da história para entrar naquela parte chata do “blé, não adaptaram direito” (que no final das contas todo fã acaba invariavelmente entrando).

Esteticamente, o filme é lindo. O efeito provocado pelas capas vermelhas dos espartanos, contrastando com um cenário ora meio acinzentado, ora meio dourado, ficou de fato muito bonito. O problema, é que vários e vários momentos do filme parecem páginas de HQ, porque as imagens são praticamente estáticas, o único movimento é do cabelo da personagem ou um breve tremular da capa.

E sabe, isso não funciona quando a proposta é fazer um filme de ação (e eu pelo menos acho que 300 foi ‘vendido’ como tal, não?). Se eu quisesse imagens estáticas, releria a HQ, oras bolas. Mas deixando essa parte de lado, falemos do que mais 300 tem de bom.

Leônidas é extremamente carismático. Eu sei que boa parte da “culpa” disso é do próprio Miller, mas o Gerard Butler conduz muito bem a personagem. Aliás, estou louca para que perguntem para mim “Qual é sua profissão?” só para eu responder A-UHA! A-UHA! como os espartanos, hehehe…

As cenas de batalha ficaram muito legais, até por terem o cuidado de mostrar como funcionava o sistema de ataque explicado pelo próprio Leônidas no filme. Lógico que alguns elementos foram desnecessários (tipo a parte do pessoal jogando “granadas”), mas enfim, filme de guerra sem bum não é filme de guerra (para eles, é claro).

No final das contas, apesar de tudo, vale a pena assistir. É um filme no mínimo divertido, e tem alguns momentos que ficarão marcados e serão fonte de citação nérdica por muito tempo, tipo:

E, como curiosidade, deixo aqui um link com comparações entre imagens da HQ e imagens do filme: clica aqui

4 comentários em “300”

  1. Eu sei que não eram “granadas” de fato, só achei meio desnecessário naquele contexto. Aliás, uou, então é esse o fogo de alquimista que a gente joga nos caras de vez em quando? 😮

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