Essa coisa de trepar era bacana. Dava às pessoas mais coisas em que pensar.
Sorri e parei a leitura no momento porque finalmente caiu a ficha: de todos os gêneros, de todos os autores, eu gosto mesmo é daqueles que têm senso de humor. Aqueles que sabem usar como ninguém a ironia, o nonsense e mais: os que sabem fazer piada das manias e dos atos mais patéticos dos humanos.
Ezra Pound, Shakespeare, Umberto Eco, Erasmo de Rotterdam… de todos os caras que li esse ano, o ponto principal que me agradou enquanto lia, era essa capacidade de observar as coisas com senso de humor. E claro, quanto mais fino, melhor.
Fica a sugestão de leitura, para quem ainda não teve a oportunidade de conhecer: o Misto Quente do Bukowski é bem bacana e até mesmo inspirador. O livro abre com a frase “A primeira coisa de que me lembro é de estar embaixo de alguma coisa.” Lendo isso eu me dei conta que eu simplesmente não lembro qual é minha memória mais antiga.
Talvez uma lua vermelha vista da janela do quarto da minha avó.
Minha memória mais antiga é minha família comprando o Maximus pra mim. E eu tenho-o até hoje. :love:
E vou ler Bukowski. Me pareceu bem light.
Light, liiiiight ele não é, os momentos que o pai bate nele são bem pesadas, eu acho.
O Misto-quente é muito bom. Ele é semi-biográfico, conta a vida do Bukowski de forma mais… “enfeitada”.
E eu gostei porque ele não é tão escroto e nojento quanto os outros, onde os personagens rolam em poças de vômito e o escambau.
é, ele é famoso por isso, hehe. até aqui (estou na metade do livro), não vi nada muito nojento, não. no máximo o lance do cocô de quando ele era criança – mas tipo, é como ele mesmo diz, todo mundo faz cocô, so…
Hermana.
Não tinha lido esse post mesmo…
Acho que choquei com tua opinião sobre o 300. Deve ter sido isso.
Não desci a página. Hahaha…
De qualquer forma, indicação literária tua é ordem.
Qualquer hora dessas me atrevo.
“Choquei” pq? Eu não disse que não gostei do filme =P