Na próxima segunda-feira, 30 de abril, o servidor que hospeda o Hellfire Club fará uma mudança de datacenter, coisa que aliás, não sei do que se trata então nem vou me alongar no blablabla técnico. Só sei que é bem possível que o Hellzim fique fora do ar até 72 horas, dependendo de seu servidor. Agradecemos a compreensão, so long and thanks for all the fish =]

91 Happy Hour

music.jpgEntão, nesse semestre eu não trabalho mais das 14h até de noitão, só estou dando aulas das 19h às 21h. E bem, como agora eu sou moradora do Água Verde e não mais do Cristo Rei, eu vou andando para o trabalho. E bem, eu sou pobre e não tenho um mp3 player nem o diabo que o carregue, então dependo do rádio do meu celular para passar o tempo enquanto estou caminhando até o trabalho.

E por causa do horário, eu sempre acabo escutando o programa 91 Happy Hour, da rádio rock aqui de Curitiba. E caramba, é muito bacana mesmo. O “dj” do programa é o Mauricio Singer (omg, não escuto nada sobre ele desde os tempos do Skuba) e bom, digamos que ele tem um ótimo gosto para música :dente:

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Duas paixões

Acabo de ficar sabendo que foi lançada uma HQ baseada na obra O Alienista, do Machado de Assis (aliás, um dos trabalhos dele que mais gosto). A adaptação ficou por conta dos ótimos Fábio Moon e Gabriel Bá (do 10 pãezinhos, acho que já comentei deles aqui), que inclusive estão concorrendo ao prêmio Eisner, batuta.

A proposta da editora Agir parece bem bacana: lançar uma série de clássicos adaptados. Espero que vá adiante e saiam outros títulos (e falando bem a verdade, 39 reais não está caro para essa HQ, acho).

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Abril de Shakespeare

O evento do ano passado aparentemente foi um sucesso, uma vez que está se repetindo este ano (aos cuidados de Anna Camati e Célia Arns de Miranda). Só o retorno da Barbara já vale a pena e, aos curitibanos e aqueles que poderão estar presentes, não deixem de conferir. Ainda devo à ela um novo olhar sobre Otelo, hehe.

Outra palestra bem interessante que vale assistir é a da Liana Leão (que acontecerá na segunda feira, às 16:00h no Cultura Inglesa) e a do Flavio Stein (terça, às 10:00h no Dom Pedro I). Vale dizer que o Flavio foi responsável pelas músicas de Sonho de Uma Noite de Verão que o pessoal da FAP interpretou brilhantemente no ano passado.

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Fé, segunda parte.

É engraçado como, ao ler os livros de História, enchemos a boca para dizer que Inquisição nunca mais, que as superstições da Idade Média ficaram para trás e de como agora somos mudernosos, prafrentex e cabeça abertas…

Aí você lê no jornal que querem mudar o nome da Garganta do Diabo para “Voz de Deus”. Hum. Outro grupo sugere que mudem para “Salto da União”, nome que segundo uma das pessoas que defendem a idéia (cheiro de incenso no ar)…

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(What’s So Funny ‘Bout) Peace, Love, and Understanding?

Então que o rapaz vai lá e mata 32 pessoas. Como se não bastasse o fato para atestar a falta de parafusos do jovem Cho Seung, ainda descobrem que ele fora internado, que fora acusado de assédio, de atear fogo em um quarto, que escrevera uma peça muitcho loca e blablablabla. Enfim, pinel. Agora, fico cá pensando: que mundo louco é esse que permite que um maluco desses tenha acesso à armas?

E o pior é não deixar de fazer essa pergunta após ler a matéria do G1 na qual especialistas fazem lista dos cinco fatores que levam ao assassinato em massa. Diz lá na lista, elaborada por James Alan Fox (professor de Direito Criminal na Universidade Northeastern) e Jack Levin (diretor do Centro Brudnick para Conflito e Violência, da Northeastern):

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Tudo ao mesmo tempo agora

Eu ando tão cansada que nem sei se tenho absorvido as coisas que tenho visto.  Tenho lido um monte, especialmente os livros para a prova do Mestrado. Assistindo poucos filmes, estou em dia com House e com sono atrasado. Escrevi dois artigos, um para a Valinor ( batizei de “Os conceitos de leitor-modelo e alegoria aplicados à Tolkien“, esse lance de título nunca foi meu forte) e outro eu ainda não sei onde publicar (é sobre Mais Estranho do que a Ficção). Tive idéia para um conto, baseado em um negócio que o Umberto Eco comentou de nosso conhecimento de mundo ser baseado em 90% do que acreditamos no que os outros nos falam (A Alemanha perdeu a Segunda Guerra, por exemplo) e 10% em nossas próprias experiências (Fogo queima). Imagina só, como podemos manipular e ser manipulados. Acho que era mais ou menos isso que Orwell queria mostrar com aqueles sujeitos que “apagavam” pessoas da História, em 1984. Preciso ler 1984 de novo, aliás. 33 royals na Saraiva, até que está bem barato. Enfim, preciso também de um par de tênis e de um feriado prolongado.

Oswááááld

A Bravo deste mês está muito batutinha, com reportagens bacanas sobre Clarice Lispector, Goya e um tal de Zlatko Kopljar que faz umas fotografias questionadoras, etc. Mas o que chamou minha atenção mesmo foi o espaço de uma página que reservaram ao Dicionário de Bolso do Oswald de Andrade (a saber: Oswááááld. Ele não gostava que pronunciassem Ôswald).

Achei tão, mas tão legal que virou meu novo objeto de desejo, e assim que terminar de pagar as prestações dos ‘n’ livros de Teoria Literária que comprei… ahn… colocarei na lista dos outros ‘n’ livros que quero comprar. Enfim, a idéia é bem jóia, veja só: um monte de “definições” para líderes políticos, filósofos, astros e afins.

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Uma grande invenção

Não, não é novidade. Por volta de 1919 já havia registro sobre estes pequenos alto-falantes para audição direta na cabeça do ouvinte, cuja finalidade é proporcionar uma audição privada, quando não se puder ouvir som pelas caixas acústicas, ou ainda minimizando as interferências de outras fontes sonoras que estejam sendo reproduzidas simultaneamente no mesmo recinto.

A questão é que a parte do “privada” aparentemente é completamente ignorada por alguns usuários da tal invenção. Eu até dedicaria a maldição do dia para esses chatos que ficam fazendo um ruído pentelho durante as quatro horas de viagem da Bettegolândia para cá, mas vou dar uma colher de chá por causa da ignorância. Então, atenção: Continue lendo “Uma grande invenção”