Azar.

marie.jpgTá que foram só dois até agora, mas não estou dando muita sorte com os lançamentos cinematográficos. Estava louca para ver Maria Antonieta, e blé, decepção. Eu sei que decepções estão intimamente ligadas com a criação de expectativas, mas depois de Encontros e Desencontros acredito que não fosse muuuuito surpreendente querer ver algo, no mínimo, bom.

Mas aí vem o tal do Maria Antonieta que é simplesmente medíocre. O figurino é show de bola e merece uma indicação ao Oscar, pelo menos. A locação é o próprio palácio de Versalhes e somando isto aos trajes, você é realmente conduzido para os tempos da Maria Antonieta, o que é legal. Mas para aí.

Primeiro porque esse “encanto” é quebrado a todo momento quando músicas mudernosas tocam no fundo: não funcionou, fez o filme parecer video clip do New Order. Segundo porque se o roteiro “cheio de silêncios” é perfeito no filme anterior da Sofia, aqui é só um roteiro vazio mesmo.

Isso para não falar da Kirsten Dunst, que não convence de maneira alguma e até parece menina que resolveu pegar roupa de loja de fantasia e brincar um pouco. Para ter idéia de como o filme é su-pim-pa, em dado momento Fábio comentou algo e eu disse “Não precisa parar o filme” e ele respondeu “Mas eu não parei”.

Pois é…

6 comentários em “Azar.”

  1. O filme é terrível… parece que ele todo é um trecho de “Eyes Wide Shut”. Nada funciona, nem as locações externas em Versalhes funcionam. Nada funciona. De uma hora pra outra sem sentido as coisas acontecem: ela é uma criança mimada e inexperiente, de repente uma doidivanas, de repente uma traidora, de repende *plop* duas crianças, de repente tá morando no mato, de repente é esposa exemplar.

    É o que dá deixar americanos contarem histórias do mundo. Falta sensibilidade.

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