Doze mil royals

barbie-california-girl-surfer-blaine.jpgFoi mais ou menos por essa quantia que um surfista vendeu a própria vida no eBay. O pacote incluía nome, telefone, fotos de infância, prancha e afins. No final das contas, ele garantiu ao comprador que os amigos seriam dele também, e que ensinaria o cara a fazer coisas que ele sabia, como a surfar, escalar e plantar bananeira.

Eu desconheço o aspecto legal da coisa, mas fico cá pensando nessa aula de desapego ao material que o surfista deu. Pode ser aula de coisas que você não deveria fazer no computador depois de beber também, mas vamos nos fixar na primeira hipótese.

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Você sabe que está ficando velha quando…

… o ídolo de sua adolescência aparece em uma exposição de carros em Birmingham de cabelos grisalhos e mó pinta de velho. Ééééé, Damon Hill… não esperava que você fosse apunhalar meu coração desse jeito, mais de dez anos depois de eu acordar domingão cedo para torcer para que você não tivesse muito azar (porque sorte ele nunca tinha hehe).
*catapóft*

(Ouvi dizer que ele é dono de uma revendedora da Mercedes lá na Inglaterra, hoje em dia. Se for, deve ser mais ou menos o equivalente ao André Ribeiro vendendo pneu, acho).

Absurdo.

Estava dando minha sondada básica no G1 quando encontro mocadinha em um canto a notícia sobre a chegada da vacina contra HPV no Brasil. Já fiquei meio indignada com a ênfase tão pequena dada à notícia tão importante (porque o mundo precisa saber que hoje é o terceiro dia do São Paulo Fashion Week, por isso essa matéria merece mais destaque, saca?). Mas aí, começo a ler a reportagem e vejo…

A primeira e única vacina aprovada contra o HPV, vírus responsável por 70% dos casos de câncer de colo do útero, chegou ontem à rede privada de saúde do país. O preço final ao consumidor vai ficar em torno de R$ 500 por dose em clínicas e laboratórios de análise, mas ele pode subir em breve.

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Déjà vu

Sim, eu seeeeei que falei de Sandman ontem, mas acabei de fazer uma descoberta sobre um referência perdida em Noites Sem Fim, e eu fico toda animada com esse negócio de referências, especialmente quando me leva a conhecer coisas novas e tal. Então eu compartilho aqui com vocês.

Vamos lá. Sempre achei o título da história da Desejo meio estranho. “O que eu experimentei de desejo“… tinha algo ali que não encaixava bem. Então, terminando a leitura do livro Hiperespaço, dou de cara com os seguintes versos:

“Alguns dizem que o mundo vai acabar com fogo
Alguns dizem em gelo.
Pelo que experimentei de desejo
Fico com aqueles que preferem o fogo”

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Dinheiro não traz felicidade

Tenho acompanhado as notícias das investigações sobre a morte de Renné Senna com uma esperança desesperada de comprovar que aquele antigo clichê de que dinheiro não traz felicidade está mesmo correto. Se as acusações contra a esposa provarem-se verdadeiras, eu largo o béts e paro de apostar na mega-sena. Mentira. Continuo apostando, mas contrato uns seguranças para cuidarem de mim, hohoho.

Músicas injustiçadas

Hoje saindo da casa da minha mãe, estava lá eu escutando uma musiquinha básica quando começa a tocar We are the Champions do Queen. E olha só que absurdo: eu, por um segundo, baixei o volume meio envergonhada pensando “Credo, essa música de fim de cerimônia de formatura…”

Isso que eu estava usando fone de ouvido.

Aí pensei “Quer saber? Dane-se, adoro essa música!” e coloquei no volume máximo e saí cantarolando bem serelepe e faceira, mesmo que eu não fosse uma formanda, sequer jogadora de algum time campeão da Copa da UEFA.
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You aren’t really there at all

Durante o Natal lá na Bettegolândia eu li – só para variar – um monte de Superinteressante antiga. Em uma delas (acredito que até uma bem recente), havia uma matéria sobre a teoria das cordas, dez dimensões e o escambau. O fato é: mesmo eu sendo completamente avessa a esse tipo de coisa, acabei gostando do assunto. Aí, chegando em Curitiba o Fábio me indicou um livro chamado Hiperespaço, de Michio Kaku.

Vamos aos fatos: eu não mudei, ainda sou uma mula no que diz respeito às ciências, sem contar a minha terrível dificuldade de lidar com o abstrato. Mas ei, é sério, o livro é MUITO legal. O Kaku consegue tornar a coisa interessante, inclusive criando imagens que facilitam a compreensão do que ele está explicando.

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Dexter (eu não tenho criado títulos muito criativos, não)

Como comentei há uns dias atrás, tenho nerdiado televisamente também. Claro que com muita classe e estilo, não assistindo BBBs, mas séries que ainda não foram lançadas por essas bandas mas que estão sendo elogiadas lá fora. A primeira que comentei foi Heroes, hoje vou falar de Dexter.

Michael C. Hall (vocês devem conhecê-lo de Six Feet Under), dá vida ao serial killer Dexter que tem como característica principal o fato de que mata… assassinos seriais! Como as histórias são contadas principalmente sob o ponto de vista de Dexter, é evidente que o roteiro é recheado de ironias e humor negro.

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Vida e arte

Eu não cheguei a assistir aquele filme como a Gwyneth Paltrow (edeusabençoe o ctrl c), então não posso dizer se é uma boa fonte para ficar sabendo um pouco mais sobre a vida da Sylvia Plath – que hoje eu apresentei para a Sol, e resolvi comentar aqui com vocês também. Na verdade, acredito que ela seja mais um daqueles casos injustiçados de vida sobrepondo carreira: você fala de Sylvia Plath e a pessoa ligada nas Caras literárias diz “Ahhh, sim. Aquela que deu o leitinho para as crianças, ligou o gás do fogão e se matou, né?”

Sim, ela se suicidou, e a idéia do suicídio aparece em alguns poemas – o que colabora na interpretação de alguns trabalhos. Mas reduzir o que ela escreveu a isso, ou ao fim do casamento com Ted Hughes, é bobagem.

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