Mas eis que, como sempre, eu queimo a língua. Chegou na terça-feira a nossa caixa feliz do Submarino, com Febre de Bola, Maldito, Praticamente Inofensiva e… a edição comemorativa de Grande Sertão: Veredas. Como eu já tinha dito anteriormente, o livro é um verdadeiro mimo e vem com o catálogo da instalação Grande Sertão: Veredas, que foi criada para o Museu da Língua Portuguesa.
Confesso que, ao ler esse catálogo, fiquei morrendo de vontade de ver a tal da instalação. Diga-se de passagem, instalação até esse momento era termo para o tal do monte de panela entulhada que chamavam de arte, hehe.
O trabalho todo foi muito bem sacado, a idéia de seguir os caminhos de cada personagem/tema do livro (Riobaldo, Diadorim, Diabo, Fragmentos, etc.) parece muito bacana. Mais uma vez, ao pessoal de São Paulo, tenho inveja de vocês. =P
Ditto. Mas eu não queimo a língua, hehe.
O caso é que parece que o pessoal acha que Arte Moderna pode ser qualquer coisa e isso acaba soando tosco na maioria das vezes. Em contrapartida, algumas coisas ficam muito legais, como a própria instalação do Grande Sertão (passou no Jornal Hoje e, realmente, era fodona).
Eu aconselho a visitar algumas exposições. Por mais que você se decepcione com uma ou duas peças, você pode se surpreender com outras e ai já vale a visita. =]
Eu nunca fui no museu. Principalemente depois que eu soube que a Fundação Roberto Marinho apioava o projeto. Encajamento hoje em dia soa meio junkie, eu sei, mas nãa. Prefiro ser junkie.
Em fim, eu vou pra aí e você vem para cá. Só que não adianta se arrepender depois .
Eu fui na exposição e ela está deveras bacana! E eu queria muito a edição comemorativa.
Acredita que desde que abriu esse museu eu ainda não consegui ir pra São Paulo ver? Mas nas férias eu vou… ah se vou 😛