Inútil dormir que a dor não passa
Espere sentado
Ou você se cansa
Está provado, quem espera nunca alcança.
Ok, empolgação, deixa o Chico para lá, até porque não é um conselho só, mas sim três. Vou do mais recente ao menos recente:pouco tempo atrás, tinha feito alguns comentários sobre os livros de bolso da L&PM (no caso, mais precisamente A Metamorfose). Agora mais uma boa notícia para quem não tem preconceito com relação ao formato. Tchananam, L&PM de Bolso Plus!
Os livros são mais baratos do que a série habitual – o preço fixo é de seis reais, mas dá para encontrar por R$4,80 também. Uma ninharia, se pensar que uma Veja já passou da casa dos sete reais, e uma Superinteressante da casa dos nove (revista tá caro, heim?! O_o).
Os títulos são muito bacanas também. Ontem à noite comecei a ler Uma Temporada no Inferno do Rimbaud, e olha só que tetéia: versão bilíngüe. Tem também os beats Kerouac e Burroughs, Shakespeare, Sêneca e por aí vai. Bacana mesmo.
Labirinto do Fauno é fodão, realmente. Já Obrigado por Fumar passou voando por aqui. Ficou em cartaz uma ou duas semanas e já saiu. Não tive tempo de ver.
opa, o obrigada por fumar não era pra sair aqui. tenho que parar com o esquema de rascunho hehe desse eu falo depois
Li em uma revista obsura que não vou dar a ninguém o prezer de saber que li, que esse filme era bom. Woo. Deveria ter visto, agora to duro 🙁
Haha, nem vale a pena comprar uma Superinteressante da vida. Aliás, eu nunca entendi essa revista: basicamente um bando de pseudointelectuais acumulados num único título que só dá vazão a contestacionismo barato e matérias REALMENTE absurdas. Só no Brasil pra fazer sucesso mesmo.
Eu tinha um certo preconceito com as Pokets da Penguin, haha, até que comecei a ler essa versão do a clockwork orange que eu to e vi que, opaaa, é véri gudjí!
Adoro os livros da L&PM dão de dez a zero nas ediçõezinhas vagabundas da Martin Claret (e acho a tradução bem melhor também).
O “Fauno” foi uma das gratas surpresas desse ano!
O problema principal da Super é que eles decidiram, nos últimos tempos, que uma imagem vale mais do que mil palavras. Aí lotam reportagens de graficos, fotos e desenhos bacanas, mas o texto em si é uma porcaria – o que se torna ainda pior quando o texto é matéria de capa, todo cheio de “isto é um assunto polêmico, leiam”.
Na verdade, a única coisa que gostava de verdade lá eram as reportagens do Cisne, até porque ele valoriza essas coisas meio fora de moda, tipo as palavras ¬¬’
A Martin Claret peca sobretudo pela capa. Já contei por aqui, de um cara que encapou a Eneida dele com papel sulfite e escreveu “ENEIDA” com caneta bic azul, para cobrir a capa feia. Mas por incrível que pareça, um punhado de professor meu já elogiou uma ou outra tradução deles 😮