De qualquer forma, me divirto horrores fuçando as novidades (viram aquele mimo de edição do Grande Sertão?) e pensando quando é que vou aprender a gastar sem culpa. Mas então. Eis que em um desses passeios-pão-duros lá na amazon, dei de cara com The Absolute Sandman, vol. 1.
Mês: novembro 2006
Sombras
Este é mesmo um mundo de duplos, e para toda estrela há pelo menos uma sombra rondando. O fulaninho faz quadros geniais baseado nas idéias que um amigo tem, e este amigo é esforçado, mas não chega aos pés do outro: sombra. A fulana brilha na apresentação de um trabalho de escola, que na realidade foi a colega calada que escreveu: sombra. Elas estão sempre aí, e na maioria das vezes vivem uma luta entre o não exigir e o querer o reconhecimento.
Algumas sombras simplesmente se acomodam, aprendendo a colher os frutos largados pela estrela que acompanha. Tornam-se vampiros, sugando o que a estrela oferece de melhor e esperando que um dia, um belo dia… essa estrela caia, e ele seja “finalmente” reconhecido. Outras passam a vida remoendo os inúmeros sucessos que a estrela “roubou” – a relação chega a tal ponto que beira a um ódio amistoso, o que, até pouco tempo, achava que fora muito bem ilustrado em Amadeus.
Verborrágica (ou: Oi, estava com saudades)
A fórmula do Dumas pai é manjada e foi repetida várias vezes depois (a aventura misturada com elementos históricos e o romance) mas tem algo que é mérito dele e só dele: o desenvolvimento das personagens. Está para surgir um grupo mais carismático do que Athos, Porthos, Aramis e D’Artagnan.
***
Há-há
Hard Candy
Na realidade, desde que fiquei sabendo do caso, lembrei de um filme que comentei por essas bandas há uns tempos atrás, o Hard Candy (me nego a dizer “Menina má.com”). A certa altura do filme, a menina (de 14 anos) diz para o homem (de 32) que a convidara para ir para a casa dele qualquer coisa como “Não é porque uma menina consegue imitar uma mulher que ela tem maturidade para agir como uma mulher“. Ou algo do gênero, quem souber a citação correta por favor me corrija.
Abaixo-Assinado para as Estendidas no Brasil
Enfim, a Valinor está tentando organizar os fãs para que todos possamos conseguir esse mimo, através de um abaixo-assinado para trazer as versões estendidas para o Brasil. Se você gostaria muito dos filmes e gostaria de ter disponível essa versão, corre lá e assina! E não esqueça de divulgar o link do abaixo-assinado para seus amigos, de modo que poderemos ter uma quantidade significativa de assinaturas para chamar a atenção da Warner. O endereço é: http://www.valinor.com.br/abaixo-assinado/
Nós nerds somos tão organizados que chega a ser lindo.
*cai uma lágrima*
O Monstro de Olhos Verdes
Primeiro vem o locão e seqüestra um ônibus por causa da ex, aí vem outro doido que dá seis tiros na cabeça da mulher que, milagre dos milagres, sobrevive. Aí então vem essa: por ciúme, homem atropela (e mata) mulher na frente dos filhos.
The things you own end up owning you
“This is your life, and it’s ending one minute at a time.”
Sempre soube que não seria exatamente o tipo “artista alternativo”, vivendo de arte (mesmo porque não sou idiota e sei que viver só de arte no Brasil é missão impossível), mas nunca, NUNCA imaginei que entraria nessa roda-viva do “trabalhar para ter as coisas”. Toda minha vida fui tão desligada disso, achando que dinheiro era papel que servia pra comprar aquelas outras coisas de papel (livros, antes que eu me esqueça)…
Para fãs
PRÉ-VENDA DE DVD DUPLO MONTY PYTHON EM BUSCA DO CÁLICE SAGRADO!
Confesso que se eu tivesse comprado o simplesinho na promoção, teria ficado louca da vida. Enfim, ao contrário do simplesinho (que só tinha trailer e aquelas coisas normais de dvd), esse está recheado de coisinhas. Embora tal como no dvd A Vida de Brian, eles não tiveram o cuidado de legendar os comentários dos Python.
Visões da Vida
No final de outubro o Cisne começou uma coluna no G1, chamada Visões da Vida. Como todas as coisas escritas pelo Reinaldo, vale a pena ler – e não digo isso por laços valinorianos. Por exemplo, mais de uma vez estive lendo uma Superinteressante e de repente, uma reportagem prendia minha atenção e eu pensava “Puxa, que texto bacana”. E quando batia os olhos no nome do autor… Reinaldo José Lopes.
É, ele é bom mesmo. Só dar uma olhada no último artigo – que aliás, rendeu nos comentários um momento… bom, sob o meu ponto de vista… hilário. Vocês sabem que sou defensora da liberdade de credo. Não acreditar ou acreditar que há um Deus, seja lá qual for, beleza. Mas sobre isso?